Route 66 Portuguesa
Estrada Nacional 2 Parte II Ponte de Sor a Faro
Ponte de Sor, existem referências a estas terras, que datam do final do século III, no reinado do imperador romano Marco Aurélio Probo, como fazendo parte da via militar romana entre Olissipo (Lisboa) e Mérida.
Na Idade Média, a ponte sobre a ribeira de Sor ruiu trazendo o isolamento à povoação. No reinado de D. Sancho I, em 1199, a Sé de Évora concedeu o primeiro foral à vila. No reinado de D. Duarte, na altura de um surto de peste em Lisboa, a Corte refugiou-se neste concelho.
Vista panoramica de Ponte de Sor com a igreja ao centro
Foto:uniaodasfreguesiaspontedesor
Em agosto de 1514, foi-lhe outorgado novo foral, por D. Manuel I.
A origem do nome da cidade, deve-se à existência da ponte romana sobre a ribeira de Sor, sendo esta o ex-líbris do município.
Ponte sobre o rio Sor
Dos principais monumentos históricos, destaca-se a ponte oitocentista sobre a ribeira de Sor; a Igreja Matriz, do século XVII, reedificada após um incêndio e que apresenta um belo altar de ferro forjado na janela da sacristia; a Capela do senhor das Almas; o edifício dos antigos Paços do Concelho, erguido em 1886; e a antiga Fábrica de Moagem de Cereais e Descasque de Arroz, hoje um moderno centro cultural onde funciona a Biblioteca Municipal, o Arquivo Histórico Municipal e o Centro de Artes e Cultura - um centro de exposições de arte.
Capela do senhor das Almas
Foto:geocaching
A cidade de Ponte de Sor está dotada de um cine-teatro, com excelentes condições, com linhas arquitectônicas "Art Deco".
No município de Ponte de Sor, mas fora do seu núcleo urbano, encontram-se, por exemplo, a Igreja da Misericórdia de Galveias, classificada como Imóvel de Interesse Público; a Igreja da Misericórdia Montargil ou ainda a Capela de Santo António de Montargil.
A natureza circundante é generosa, destacando-se a grande Barragem de Montargil que atrai inúmeros visitantes, especialmente aos fins de semana. Optimas condições para a prática de pesca, desportos náuticos ou simples lazer.
Barragem de Montargil, arredores de Ponte de Sor
Foto:tpf
Aconselha-se ainda a visita, na cidade de Ponte de Sor, à moderna e muito agradável Zona Ribeirinha.
A nível económico destaca-se, sobretudo, o setor corticeiro, existindo ainda um florescente setor de aeronáutica. O artesanato local é bastante afamado, nomeadamente as peças de mármore decorativo, a cestaria em vime, a cortiça, e ainda diversos trabalhos em madeira.
Fonte: wikipedia
Mora é uma vila alentejana do Distrito de Évora, com aproximadamente 2500 habitantes. É sede de um Concelho com quatro freguesias que ocupa um total de 443,46 quilómetros quadrados e tem 4978 habitantes (censos de 2011). O município é limitado a norte pelo município de Ponte de Sor, a nordeste por Avis, a leste por Sousel, a sueste por Arraiolos e a oeste por Coruche.
Mora
Foto:cm-mora
O território onde se veio a edificar esta vila era, no século XII, abrangido pelos limites jurisdicionais do Castelo de Coruche, o qual foi doado em 1176 por D. Afonso Henriques aos chamados Freires de Évora. O topónimo Mora surgiu apenas em 1293 num documento denominado “Livro III das Composições”, onde se faz referência a uma herdade chamada “cabeça de mora”. O termo exprime altura ou parte elevada, o que nos leva a acreditar que foi a partir desse local onde se encontrava essa herdade, que se implantou a vila de Mora.
Fluviário de Mora
Foto:wandering-life
Mora - video promocional
Em tempos remotos as povoações desenvolviam-se ao redor de uma igreja, no entanto em Mora não se sabe ao certo qual será a que estaria na origem do seu desenvolvimento, por falta de documentação que o comprove. Os mais entendidos apontam o Largo do Calvário como o ponto de partida desta vila que recebeu foral a 23 de novembro de 1519, por D. Manuel I.
Brotas, uma das freguesias de Mora a visitar
Mora é uma vila localizada na planície alentejana, numa belissima região onde a paisagem apresenta tons dourados salpicados de verde com destaque para os sobreiros e azinheiras.
Montemor-o-Novo, nossa próxima etapa, é sede de um dos maiores concelhos do país, 1232 km2, situa-se em pleno Alentejo, região calma e tranquila, com um importante lugar na história nacional. Em 1495 aqui nasceu, São João de Deus, de seu nome João Cidade, fundador da Ordem dos Irmãos Hospitaleiros, distinguindo-se na assistência aos pobres e aos doentes.
Cidade de Montemor-o-Novo
Foto:cm-montemornovo
Foi em Montemor-o-Novo que, em 1496, o rei D. Manuel I tomou a histórica decisão de mandar descobrir o caminho marítimo para a Índia.
Montemor-o-Novo foi também importante palco de batalhas e conflitos, sendo conhecida a sua capacidade de resistência, como na época das invasões francesas em 1808, nas lutas civis entre liberais e miguelistas, e teve igualmente um papel activo na resistência à ditadura fascista.
Em Montemor-o-Novo impõe-se visitar o que resta do Castelo, o antigo Convento de São Domingos (hoje em dia interessante Museu Arqueológico), o pitoresco Chafariz da vila, a Igreja e cripta de São João de Deus ou o bonito Convento de Nossa Senhora da Saudação.
Montemor-o-Novo
Igreja do Calvário
A região envolvente possui inumeras belezas naturais, onde o montado predomina, estendendo-se por montes e colinas, ribeiros e barragens e extensos campos de cultivo e de criação de gado, terra onde a simplicidade impera. A produção de cortiça é uma das grandes riquezas deste concelho, com destaque para as freguesias de Cabrela, Foros de Vale Figueira, Lavre e Cortiçadas de Lavre.
Castelo de Montemor-o-Novo, ruinas
Foto: discoverportugal2day
Não deixe de visitar as maiores riquezas patrimoniais da região, herança arqueológica de numerosos monumentos megalíticos como os Menires da Pedra Longa, a Anta da Comenda da Igreja, a Anta dos Tourais, a Anta da Velada, a Anta de São Brissos, a fantástica Gruta do Escoural, entre muitos outros.
O artesanato da região é muito procurado, com destaque para os trabalhos de cestaria, couro e pele. Não esquecer o famoso licor de poejo.
Igreja de Cortiçadas de Lavre
O concelho, é muito rico em bonitas paisagens, as represas, os lagos e as pequenas barragens, apresenta uma abundancia de cores e de vegetação só possível graças aos cursos de água e fontes subterrâneas existentes.
Santuario de Nossa Senhora da Visitação
Foto:discoverportugal2day
Testemunhos de um passado pré-histórico, os monumentos megalíticos encontram-se espalhados um pouco por todo o concelho. Igrejas e ermidas albergam surpreendentes trabalhos de pintura mural, de importante valor histórico e artístico. As freguesias do concelho respiram um tempo próprio: dão-se os bons dias na rua e repara-se em quem vem de fora, conservando a hospitalidade característica do povo alentejano.
Lavre
Monte Selvagem
A visitar no concelho de Montemor-o-Novo, a Igreja de São Mateus, a Ermida de S. Luís da Mougueira, o Convento dos Monges ou de N.ª Sr.ª do Castelo das Covas de Monfurado e a Quinta da Torre do Carvalhal.
São Cristóvão uma das aldeias mais bonitas do Alentejo
Foto:vortexmag
Em São Cristóvão, uma das freguesias do concelho, a Igreja Paroquial deve ser visitada.
À entrada da cidade, situa-se a Ermida de São Pedro da Ribeira (séc. XVI – XVIII), onde se pode apreciar as pinturas murais e, fundamentalmente, o fresco descoberto por trás do altar.
Campo florido no Alentejo
Foto:blogs.sapo
Num outro sentido, podemos apreciar a Anta Grande da Comenda da Igreja, perto de S. Geraldo, localidade onde também se pode visitar a Igreja. No Ciborro, a Barragem da Atabueira é um local muito aprazível e, seguindo no sentido de Lavre, pode visitar a Mina das Pedras Pintas.
Ermida de Sto. António, pequena ermida rural do século XVI, dedicada a Sto. António, situada junto à entrada sul da vila de Lavre.
Foto: montemorbase
Em Lavre, povoação muito antiga e povoada por D. Dinis no séc. XIV, Ermida de S. António e a Igreja Matriz de N.ª Sr.ª da Assunção, reconstruída no séc. XVIII. O Parque Zoológico Monte Selvagem é uma paragem obrigatória para quem visita o concelho.
No caminho do Escoural para Évora, encontram-se as Grutas do Escoural, descobertas em 1963. Estas grutas, monumento nacional, são célebres pelas suas pinturas e numerosas gravuras rupestres.
Igreja Paroquial de S. Brissos
Foto:wikipedia
A Igreja Paroquial de S. Brissos, localidade (séc. XVIII), ou de N.ª Sr.ª do Livramento, é um raro exemplar de monumento megalítico, transformado em templo cristão, provavelmente no séc. XVII.
Fonte: visitterritorioscorticeiros
Continuando o nosso itinerário seguimos até Ferreira do Alentejo, a vila está situada a cerca de 24 Km da cidade de Beja. numa região de vastas planícies.
Capela do Calvário
Foto: Garsd - Obra do próprio
O concelho de Ferreira do Alentejo foi criado por um foral, emitido em 5 de Março de 1516 por D. Manuel I na cidade de Lisboa.
Igreja de Nossa Senhora da Assunção, Ferreira do Alentejo
Foto:Jose Mario Pires
Situa-se na margem direita da Ribeira de Safrino, um afluente da Ribeira da Figueira, que por sua vez desagua no Rio Sado.
Em 2003, o concelho ocupa uma área de 646,8 Km², e em 2002 tinha uma população estimada de 8682 pessoas.
Ferreira do Alentejo
Foto:alentejo.sitiosnobres
Ferreira do Alentejo é um concelho essencialmente agrícola produzindo principalmente cereais, azeite, cortiça, vinho e gado.
Como curiosidade no relatório de 1947 da Federação Nacional de Produtores de Trigo, publicado em 1948, Ferreira do Alentejo surge como o concelho onde mais se colheu trigo, seguido de Aljustrel, Baleizão e Castro Verde.
Barragem de Odivelas
Foto: Flickr
Nesta zona não faltam espécies bem típicas de árvores e plantas, como os sobreiros, as azinheiras e as oliveiras.
Aljustrel, destino seguinte, é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Beja região do Sul de Portugal. com cerca de 4 600 habitantes, na Freguesia de Aljustrel e Rio de Moinhos.
Aljustrel
Foto:paroquiadealjustrel
É sede de um município com 458,47 km² de área e 9 257 habitantes (2011) subdividido em 4 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Ferreira do Alentejo, a leste por Beja, a sul por Castro Verde, a sudoeste por Ourique e a oeste por Santiago do Cacém.
Fonte: Wikipédia
Minas de Aljustrel
Foto:correioalentejo
Aljustrel é bastante conhecida nacional e internacionalmente pelas suas Minas, Património Industrial Mineiro e Geológico, onde é também conhecida pelo seu Santuário da Nossa Senhora do Castelo. Este Santuário, composto por um belo escadório que parte da Rua de Nossa Senhora do Castelo até ao Adro da Ermida, um autêntico miradouro sobre o concelho de Aljustrel e limítrofes, onde se encontra um Arco em forma de Campanário com um pequeno sino que outrora chamava a população para o culto e alarmava para os incêndios.
Santuário de Nossa Senhora do Castelo
A Ermida é de uma só nave, em que as paredes interiores se encontram revestidas de azulejos tipo tapeçaria do séc. XVII, nos anos sessenta do século XX, a zona do altar-mor desmoronou-se tendo sido então construída a parte inferior em alvenaria e aproveitada toda a madeira da parte superior e reconstituído o retábulo. Este templo é tão antigo que na Visitação feita á Vila, no ano 1510, afirmava-se que era tão antigo que não havia memória de quem o edificasse, mas segundo se crê, foi mandada construir por D. Paio Peres Correia. Narra a lenda associada à Ermida, que o construtor pretendia deixar de fora uma rocha sob a qual a Virgem Maria tinha aparecido após a conquista cristã, mas sempre que os pedreiros deixavam o trabalho, à noite, as paredes ruíam misteriosamente, até que então resolveram edificar a Ermida sobre a rocha, nunca mais tendo ruído. Diz ainda a lenda, que ao encostarmos o ouvido nesta rocha ouve-se o mar ao fundo e se algum dia esta for arrancada o mar entrará por ali e inundará a vila. A devoção a Nossa Senhora do Castelo está enraizada nas gentes deste concelho, e teve o seu pico maior na nossa era, nos tempos da Guerra do Ultramar. Fato que comprova esta devoção, são os inúmeros ex-votos em forma de fotografias, joias e outras peças de ourivesaria, figuras de cera, de fitas de cetim, flores. Anualmente, celebram-se as Festividades em Honra de Nossa Senhora do Castelo, constando no programa momentos musicais e muitos outros divertimos, com os arraiais típicos e na parte religiosa, as pregações, Eucaristia e a Procissão que leva veneranda Imagem de Nossa Senhora do Castelo, da Igreja Matriz da vila até ao seu Santuário ida percorrendo algumas das artérias da vila que nesse dia se revestem de cor, com as colchas antigas a cair das janelas e varandas, para a passagem da Virgem no Andor.
Fonte: paroquiadealjustrel
Na vila de Aljustrel aprecie os pormenores característicos do Alentejo, as casas com as suas chaminés, as suas portas portas e janelas e ouça as histórias de quem tem muito para contar.
Aljustrel tem espaços de lazer espalhados um pouco por toda a vila. Existe um conjunto de pequenos jardins e espaços ajardinados que são sítios agradáveis para estar tranquilamente ao ar livre, conversando com amigos ou lendo ou ainda deixar os seus filhos brincar um pouco mais à vontade.
Parque da Vila, que engloba o campo polidesportivo e os campos de ténis, o Jardim 25 de Abril e o novo Centro d'Artes.
Foto:correioalentejo
O JARDIM PÚBLICO é um espaço de maior dimensão, carregado de história e simbologia para a população local, situado junto ao coração da vila.
A ZONA MINEIRA é o mais importante elemento patrimonial desta vila. Peça informações e uma visita guiada no Posto de Turismo.
Por toda a vila há também um conjunto de cafés e bares onde pode estar, sozinho ou acompanhado, ou até fazer novas amizades.
Mas, para além destes espaços e equipamentos, PARTA À DESCOBERTA da envolvente da vila e das aldeias do concelho para um percurso a pé, uma caminhada ou uma “volta” de bicicleta pelos caminhos rurais. Vai ter oportunidade de descobrir a paz dos campos, a natureza, o ar puro. Enfim, “carregar as baterias”. Vá em grupo e aproveite para fazer um piquenique.
Igreja de Nossa Senhora da Assunção ( Messejana )
A Igreja de Nossa Senhora da Assunção foi mandada construir por portugueses emigrantes que, ao voltarem à sua terra natal, trouxeram com eles traços da nova cultura.
A Igreja de Nossa Senhora da Assunção faz parte de um antigo conjunto de onze igrejas existentes e fica situada em pleno campo, fora da vila de Messejana.
É a igreja da padroeira da Vila, Nossa Senhora da Assunção, e a sua festa anual é no dia 15 de Agosto, dia em que a Santa sai da capela, sendo levada em ombros pelas ruas da Vila. Depois da Santa recolher à capela, a festa passa das ruas à arena numa tradição que tem em El-Rei D. Sebastião a sua origem.
Em MESSEJANA pode começar pela Praça onde se situa o PELOURINHO e onde também se encontra o POSTO DE TURISMO, e o MUSEU ETNOGRÁFICO.
Depois suba até à IGREJA MATRIZ e veja, mesmo ao lado, a plataforma artificial de terreno onde se encontra a ruína do que foi uma torre de vigia.
Igreja matriz de Aljustrel
Um pouco afastado encontram-se as ruínas do ANTIGO CONVENTO e, mais adiante, a IGREJA DE N. SRA. DA CONCEIÇÃO.
Ervidel
Foto:JuntaFreguesiaErvidel
ERVIDEL é uma interessante aldeia rural onde pode visitar o NÚCLEO RURAL DO MUSEU MUNICIPAL, um LAGAR DE AZEITE que funciona durante os dias da Vin&cultura e a famosa ESCOLA DO CORONEL MOURÃO.
Escola do Coronel Mourão
Foto:Eb1/ji de Ervidel
Mas, sobretudo, aprecie as suas ruas e o seu ambiente e, se for no tempo disso, visite uma das adegas onde o vinho é feito em talhas de barro, prove o vinho e “tire” um petisco.
Igreja de Ervidel
Em qualquer altura do ano, mas sobretudo na Primavera, descubra este concelho, de paisagens bonitas e calmas. E vá até à BARRAGEM DO ROXO, imenso e importante plano de água e que possui um Parque de Merendas nas imediações.
Fonte: mun-aljustrel
Continuando a nossa viagem pela EN2, a nossa próxima paragem vai ser Castro Verde, vila portuguesa pertencente ao Distrito de Beja, região do Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo, com cerca de 5 200 habitantes.
É sede de um município com 569,44 km² de área e 7 276 habitantes (2011) e subdividido em 4 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Aljustrel e Beja, a este por Mértola, a sul por Almodôvar e a oeste por Ourique.
Castro Verde
Foto:vozdaplanicie
Castro Verde está situado no Baixo Alentejo, na região do Alentejo, num território conhecido como Campo Branco. O emblema logotipo do concelho - o marco do município - "Uma janela sobre a planície".
Castro Verde é um concelho que vive essencialmente da agricultura e da indústria mineira.
De visita obrigatória, a Basílica Real de Nossa Senhora da Conceição data dos inícios do século XVIII (provavelmente a construção foi iniciada em 1713 e em 1718 ainda se encontrava em construção) e tem a sua existência associada ao discurso de glorificação da lenda da Batalha de Ourique, inscrita, desde há muito tempo, no imaginário português e na matriz histórica da nossa realeza. D. João V corporizou e traduziu esse espírito no favorecimento que deu à obra; no título de Basílica Real atribuído à nova matriz e nas mais diversas encomendas régias com que enriqueceu e valorizou o seu recheio.
Basílica Real de Castro Verde
Foto: wikipedia
Trata-se de uma obra grandiosa, de fachada robusta, compartimentada, com alçado dominado pela presença de duas torres sineiras, composição que contrasta com o espaço interior, elegante, de uma só nave, na qual se exibe, preenchendo as superfícies parietais, um conjunto notável de painéis Joaninos historiados de exaltação da Batalha de Ourique e um magnífico altar-mor de talha dourada, da mesma época (a riqueza patrimonial da matriz Joanina, nos dias de hoje, encontra-se, contudo, algo diminuída, dado o extravio, entretanto verificado, de parte do seu recheio original: órgão altares laterais, alfaias, relicários, etc.)
A Igreja das Chagas do Salvador, vulgarmente designada de Nossa Senhora dos Remédios,
Igreja de Nossa Senhora dos Remédios
a sua história cruza-se, igualmente, com o imaginário criado em torno da Batalha de Ourique, tendo o templo sido instituído, segundo a lenda, por voto de D. Afonso Henriques após a vitória que alcançou sobre os cinco reis mouros.
Igreja da Misericórdia, Ermida de S.Sebastião, Ermida de S.Pedro das Cabeças, Obelisco em memória da batalha de Ourique, Igreja Matriz de Entradas e a Ermida de Nossa Senhora da Esperança e patrimonio com interesse histórico e culturar a visitar no municipio de Castro Verde
Igreja Paroquial de Santa Bárbara
Igreja de Santa Bárbara, a dois passos do Salto, no limite com o concelho de Mértola, a Senhora de Aracelis continua a acolher a devoção das comunidades rurais da zona. O S. Pedro das Cabeças, próximo dos Geraldos, recorda a lendária Batalha de Ourique. O espírito alimenta-se na memória e na espiritualidade, mas também na imensidão das terras de Castro.Patrimonio a visitar no concelho de Castro Verde.
Fonte: cm-castroverde
Almodôvar é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Beja, região do Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo, com cerca de 3 000 habitantes. É sede de um município com 777,88 km² de área e 7 449 habitantes (2011), subdividido em 6 freguesias.] O município é limitado a norte pelo município de Castro Verde, a este por Mértola, a sudeste por Alcoutim, a sul por Loulé, a sudoeste por Silves e a oeste e noroeste por Ourique.
Almodôvar
Foto: regiãosul
O concelho de Almodôvar está situado entre a Serra do Caldeirão e a planície alentejana. Dista da capital de distrito 64 quilómetros, de Faro de 74 quilómetros e de Lisboa 214 quilómetros.
Com aproximadamente 778 km² de superfície, um terço do seu território, situado mais a norte e a que correspondem as freguesias de Aldeia dos Fernandes, Rosário e parte da União de Freguesias de Almodôvar e Graça de Padrões, é plano e pouco arborizado.
As atividades com maior expressão económica são o cultivo de cereais de sequeiro, a criação de gado bovino, ovino e suíno, a produção de leite e queijo de ovelha e a apicultura.
Os restantes dois terços situam-se mais a sul, são constituídos pela serra revestida de uma vegetação abundante, onde se destaca a esteva, o medronheiro, o sobreiro e a azinheira e correspondem a 4 das 6 freguesias: Almodôvar, União de Freguesias de Santa Clara-a-Nova e Gomes Aires, Santa Cruz e São Barnabé, onde se situa o Pico do Mú, um dos locais mais altos de toda a Serra do Caldeirão. A sua principal riqueza é a cortiça, a aguardente de medronho, o queijo de cabra e o mel. A população aqui é dispersa e vive destas atividades, que desenvolve em paralelo com a pequena agricultura.
Ponte da Ribeira de Cobres, Almodôvar
A ponte da Ribeira de Cobres é uma construção de arquitectura românica, em tijolo antigo e xisto, constituída em cavalete por três arcos perfeitos e reforçados por talhamares.
Apesar de se referir que é uma ponte romana (acredita-se que outrora existiu mesmo uma ponte romana no mesmo local, visto a sua localização estratégica entre Beja e o Algarve), crê-se que a mesma remonta ao período medieval, sendo as suas dimensões de 25 metros de comprimento sobre 3.60 metros de largura.
Apesar desta ponte (medieval) ter sofrido vários danos devido aos temporais sentidos ao longo dos tempos, a mesma foi recuperada no ano de 1973.
Actualmente está avaliada como Imóvel de Interesse Público, desde 1982, e é um dos mais belos e imponentes exemplares de pontes do período medieval e de estratégia circulatória de vias e comerciais existentes a Sul de Portugal.
Fonte:old.knoow
O Convento de Nossa Senhora da Conceição foi um convento masculino fundado em 1680, pertencente à Ordem Terceira de São Francisco. No início era uma simples ermida dedicada a Nossa Senhora da Conceição sendo ampliada para se tornar no convento, pelo padre Frei João Evangelista. Foi restaurado em 1810 e em 1980. Está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1993.
O Convento de Nossa Senhora da Conceição
Foto:visitalentejo
Ermida de Santo Amaro, com uma data provável de construção entre os séculos XVI e XVIII, esta ermida em estilo barroco é composta por nave e capela-mor longitudinais. A capela-mor é sobreposta por um domo do século XVI.
Ermida de Santo Amaro
Foto:
No telhado vemos um marco geodésico. Junto da capela e dentro do recinto murado existe ainda um conjunto de mesas e bancos, tornando o local próprio para piqueniques.
A ermida está situada a quase 2 quilómetros a noroeste de Almodôvar, num desvio da estrada N393 que liga Almodôvar a Gomes Aires.
A Igreja Matriz de Almodôvar, dedicada a Santo Ildefonso, foi construída no século XVI, tendo caraterísticas de estilo maneirista, barroco e neoclássico, tendo diversas alterações ao longo dos séculos. Composta por três naves, a capela-mor contém o altar em estilo neoclássico com os altares laterais em barroco em talha dourada e policromada.
Igreja Matriz de Almodôvar
Foto:viajandopelomundo
No exterior apresentava duas torres sineiras, mas uma delas foi destruída por um raio durante uma trovoada no século XVIII. A torre que se mantém de pé foi também atingida por um raio no século XX, no entanto não teve danos consideráveis.
Esta igreja está situada no centro da vila, num plano elevado em relação à rua e antecedida por uma escadaria.
E daqui partimos para São Brás de Alportel, vila portuguesa no Distrito de Faro, região e sub-região do Algarve, com cerca de 4 700 habitantes. É sede de um município com 153,37 km² de área e 10 662 habitantes, sendo um dos seis municípios de Portugal com apenas uma única freguesia, correspondente à totalidade do território do concelho.
São Brás de Alportel
Foto:diasporalusa
No século XIX, São Brás de Alportel tornou-se um importante centro económico. As plantações de sobreiros incentivaram o desenvolvimento comercial e fizeram do município o maior produtor de cortiça de Portugal e do mundo. Esta situação permitiu a independência do concelho de Faro, sendo São Brás de Alportel elevada à categoria de concelho em 1914.
Largo des São Sebastião, São Bras de Alportel
Foto:Eduard Marmet
A apanha de alfarroba, figo, amêndoa, azeitona e medronho ocupam parte da mão de obra disponível neste concelho. A economia em São Brás de Alportel é semelhante aos restantes concelhos do interior do país. O maior empregador é o múnicipio e são as pequenas lojas que ainda criam alguns postos de trabalho. No Verão o concelho beneficia de alguma actividade túristica, mas sem praias é apenas um parente-pobre.
Sobreiros, medronheiros e azinheiros são arvores que se podem encontrar neste concelho. A extração da cortiça, cuja exploração industrial, em inícios do século XX, foi responsável pelo grande crescimento da freguesia e pela sua autonomia do concelho de Faro. A História da comercialização e indústria da cortiça em Portugal está indiscutivelmente ligada à História de São Brás de Alportel.
Alfarrobeiras
Foto:sulinformacao
Amendoeiras, figueiras, alfarrobeiras e oliveiras – base da saborosa doçaria típica; que coexistem com algumas superfícies de mato, onde predomina o carrasco. O barrocal possui relevos mais suaves, com áreas mais abertas e cotas pouco elevadas. É maior a abundância de água, a justificar a existência de um valioso património etnográfico: fontes, poços e noras, que testemunham a História destes Lugares.
Fonte: wikipedia
Em São Brás de Alportel não deixe de visitar a Igreja Matriz e apreciar a bela panorâmica, desde o barrocal até ao mar, e no seu entorno, pode encontrar algumas das mais valiosas jóias do património concelhio.
Igreja Matriz de São Brás de Alportel
Foto:saobras.documentar
Em pleno coração da vila, pode apreciar e observar o contraste entre os edifícios altos e imponentes e as modestas habitações térreas, percorrer as ruas estreitas, demorar-se nos largos, apreciar os magníficos trabalhos em cantaria, as chaminés e as açoteias que caracterizam a arquitectura local.
O edifício dos Paços do Concelho, a bonita casa cor-de-tijolo, que acolheu a Casa das Órfãs e foi berço do ilustre são-brasense Roberto Nobre, o antigo Palácio Episcopal e a Biblioteca Municipal Dr. Estanco Louro são locais a merecer a sua visita.
Calçadinha de São Brás de Alportel
Foto: cm-sbras
Pode confirmar as marcas que diferentes civilizações deixaram noutras eras neste território. Com uma ocupação humana que remonta ao Paleolítico, o município de São Brás de Alportel guarda um valioso património histórico e arqueológico, com um importante legado romano e islâmico, atestado pelos achados arqueológicos e pela toponímia dos lugares.
Faro será a última etapa da nossa viagem iniciada em Chaves...
Faro é a capital da região Algarvia. A cidade de Faro, capital política e administrativa, detém a maior parte dos serviços administrativos da região e, por conseguinte, uma grande atractividade para a implantação de actividades terciárias e comerciais, subsidiadas pela função habitacional.
Cidade de Faro
Foto:nit
Faro assumiu sua vocação cosmopolita aquando da inauguração do seu aeroporto internacional a 11 de julho de 1965. Hoje em dia, graças ao aumento de procura turística em todo o Algarve, a cidade possui o segundo mais movimentado aeroporto de Portugal atrás do aeroporto da Portela em Lisboa. O aeroporto é ainda utilizado por parte dos turistas que se dirigem a certos locais da Andaluzia por estar mais próximo do que o aeroporto de Sevilha.
O concelho de Faro está dividido em quatro freguesias: Conceição e Estoi,Faro (Sé e São Pedro), Montenegro e Santa Bárbara de Nexe.
Faro capital do Algarve, sendo esta província conhecida pelas belissimas praias e pelos resorts de golfe. O Algarve antigo quase desapareceu, foram transformadas na década de 1960, e agora a costa central entre Lagos e Faro apresenta-se repleta de empreendimentos turísticos, mansões, hotéis, bares e restaurantes. A costa atlântica ocidental da região e o interior de relevo acidentado são menos desenvolvidos.
Algarve - Praia do Camilo
Foto:viagemeturismo
A Ria Formosa forma um labirinto de sapais, canais, zona de vasa e ilhotes, que a separa do Oceano Atlântico. As suas dunas, ilhas e barras para o alto mar estão em movimento contínuo conforme as marés. Muitos locais arqueológicos apresentam vestígios de povoações romanas e pré-romanas.
Ao longo de 57 quilómetros de comprimento, este sistema lagunar, o mais extenso da costa portuguesa, tem vindo a ser alvo de protecção legal.
Flamingos na Ria Formosa, a qual fornece um habitat ideal a esta espécie de aves.
Foto:ondjo
A Ria Formosa abrange a área de jurisdição de cinco concelhos do sotavento algarvio: Faro, Loulé, Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António. Todos os concelhos têm usufruído do recurso natural da Ria Formosa como elemento estruturante da paisagem. As actividades ancestrais ligadas à pesca, marisqueio, salicultura e moluscicultura que contribuíram para o enriquecimento do território valorizando-o cultural, social económica e paisagisticamente.
Ria Formosa
Foto: Camara Municipal de Faro
Em 2010, a Ria Formosa foi eleita uma das sete maravilhas naturais de Portugal na categoria de zonas marinhas, categoria a que também concorriam o Arquipélago das Berlengas e a Ponta de Sagres.
Faro possui uma relação privilegiada com a Ria Formosa pois é ponto de partida para a prática de actividades náuticas marítimo turísticas. Actividades de Turismo de Natureza, como é o caso do Birdwatching, contam com milhões de aficionados na Europa e encontram na Ria Formosa, sobretudo, no canal de Faro – o principal e mais profundo – uma quantidade de espécies que vai aumentando com a aproximação dos sapais. Corvos marinhos de faces brancas, patos mergulhões, chilretas, pernilongas, limícolas, cotovias de crista são algumas das espécies que, partindo de Faro de barco, podem ser observadas nos canais da Ria Formosa.
O património edificado de Faro, uma herança da passagem de vários povos: Fenícios, Romanos, Visigodos, Mouros, Cristãos e Judeus que vale a pena visitar.
Faro, Arco da Vila
Foto: Camara Municipal de Faro
O Arco da Vila da cidade encontra-se no local de uma porta que fazia parte das muralhas mouras originais. O monumental arco leva à cidade velha, com as suas ruas calcetadas. Nas proximidades fica a Sé de Faro, construída no século XIII. O Museu Municipal, num convento do século XVI, exibe artefactos pré-históricos e medievais, além de arte sacra.
Sé de Faro
Foto: Camara Municipal de Faro
Construída pela Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo entre 1713 e 1719 a igreja é um bom exemplar da arquitetura barroca, com fachada simétrica em estilo D. João V.
Nossa Senhora do Monte do Carmo
Foto: Tertulia Algarvia
Igreja de uma só nave, com capela-mor e quatro capelas laterais decoradas com azulejo e talha dourada.
No concelho de Faro deve visitar a Ermida de Santa Catarina, localiza-se na freguesia de Santa Bárbara de Nexe, em Gorjões. A origem primitiva do edifício reporta, segundo as visitações de 1518, à época tardo-medieval.
Igreja Matriz de Estoi
Foto: Camara Municipal de Faro
A elevação da aldeia a sede de freguesia levou à construção de um templo de maiores proporções. As obras tiveram início nos anos 40 do século XVI sobre uma pequena ermida medieval, invocada a S.Martinho. O terramoto de 1755 causou danos graves, levando o bispo D. Francisco Gomes do Avelar a tratar da sua recuperação. Francisco Xavier Fabri, o arquiteto responsável por esta obra, aplicou as características do estilo em vigor, o neoclássico.
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição
Foto: Camara Municipal de Faro
Localiza-se no centro da aldeia. A ermida medieval que aqui se encontrava foi elevada a sede de freguesia nos inícios do século XVI e consequentemente remodelada.
Desta campanha de obras é de salientar o arco triunfal e a abóbada da capela-mor que apresentam características manuelinas. No século XIX foram reconstruídas a fachada e a torre sineira.
A Igreja Matriz de Stª. Bárbara de Nexe localiza-se no centro da aldeia, é um templo de origem medieval. Com a elevação da aldeia a sede de freguesia nos finais do século XV, o edifício foi completamente remodelado.
Santa Bárbara de Nexe - Igreja paroquial de Santa Bárbara
Foto:mapio
Foto:postal
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Fonte: cm-faro