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ciprianoalves

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24 Abr, 2020

Route 66 Portuguesa

Estrada Nacional 2 Parte II Ponte de Sor a Faro

Ponte de Sor, existem referências a estas terras, que datam do final do século III, no reinado do imperador romano Marco Aurélio Probo, como fazendo parte da via militar romana entre Olissipo (Lisboa) e Mérida.

Na Idade Média, a ponte sobre a ribeira de Sor ruiu trazendo o isolamento à povoação. No reinado de D. Sancho I, em 1199, a Sé de Évora concedeu o primeiro foral à vila. No reinado de D. Duarte, na altura de um surto de peste em Lisboa, a Corte refugiou-se neste concelho.

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Vista panoramica de Ponte de Sor com a igreja ao centro

Foto:uniaodasfreguesiaspontedesor

Em agosto de 1514, foi-lhe outorgado novo foral, por D. Manuel I.

A origem do nome da cidade, deve-se à existência da ponte romana sobre a ribeira de Sor, sendo esta o ex-líbris do município.

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Ponte sobre o rio Sor

Dos principais monumentos históricos, destaca-se a ponte oitocentista sobre a ribeira de Sor; a Igreja Matriz, do século XVII, reedificada após um incêndio e que apresenta um belo altar de ferro forjado na janela da sacristia; a Capela do senhor das Almas; o edifício dos antigos Paços do Concelho, erguido em 1886; e a antiga Fábrica de Moagem de Cereais e Descasque de Arroz, hoje um moderno centro cultural onde funciona a Biblioteca Municipal, o Arquivo Histórico Municipal e o Centro de Artes e Cultura - um centro de exposições de arte.

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Capela do senhor das Almas

Foto:geocaching

A cidade de Ponte de Sor está dotada de um cine-teatro, com excelentes condições, com linhas arquitectônicas "Art Deco".

No município de Ponte de Sor, mas fora do seu núcleo urbano, encontram-se, por exemplo, a Igreja da Misericórdia de Galveias, classificada como Imóvel de Interesse Público; a Igreja da Misericórdia Montargil ou ainda a Capela de Santo António de Montargil.

A natureza circundante é generosa, destacando-se a grande Barragem de Montargil que atrai inúmeros visitantes, especialmente aos fins de semana. Optimas condições para a prática de pesca, desportos náuticos ou simples lazer. 

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Barragem de Montargil, arredores de Ponte de Sor

Foto:tpf

Aconselha-se ainda a visita, na cidade de Ponte de Sor, à moderna e muito agradável Zona Ribeirinha.

A nível económico destaca-se, sobretudo, o setor corticeiro, existindo ainda um florescente setor de aeronáutica. O artesanato local é bastante afamado, nomeadamente as peças de mármore decorativo, a cestaria em vime, a cortiça, e ainda diversos trabalhos em madeira.

Fonte: wikipedia

Mora é uma vila alentejana do Distrito de Évora, com aproximadamente 2500 habitantes. É sede de um Concelho com quatro freguesias que ocupa um total de 443,46 quilómetros quadrados e tem 4978 habitantes (censos de 2011). O município é limitado a norte pelo município de Ponte de Sor, a nordeste por Avis, a leste por Sousel, a sueste por Arraiolos e a oeste por Coruche.

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Mora

Foto:cm-mora

O território onde se veio a edificar esta vila era, no século XII, abrangido pelos limites jurisdicionais do Castelo de Coruche, o qual foi doado em 1176 por D. Afonso Henriques aos chamados Freires de Évora. O topónimo Mora surgiu apenas em 1293 num documento denominado “Livro III das Composições”, onde se faz referência a uma herdade chamada “cabeça de mora”. O termo exprime altura ou parte elevada, o que nos leva a acreditar que foi a partir desse local onde se encontrava essa herdade, que se implantou a vila de Mora.

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Fluviário de Mora

Foto:wandering-life

Mora - video promocional 

Em tempos remotos as povoações desenvolviam-se ao redor de uma igreja, no entanto em Mora não se sabe ao certo qual será a que estaria na origem do seu desenvolvimento, por falta de documentação que o comprove. Os mais entendidos apontam o Largo do Calvário como o ponto de partida desta vila que recebeu foral a 23 de novembro de 1519, por D. Manuel I.

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Brotas, uma das freguesias de Mora a visitar

Mora é uma vila localizada na planície alentejana, numa belissima região onde a paisagem apresenta tons dourados salpicados de verde com destaque para os sobreiros e azinheiras. 

Montemor-o-Novo, nossa próxima etapa, é sede de um dos maiores concelhos do país, 1232 km2, situa-se em pleno Alentejo, região calma e tranquila, com um importante lugar na história nacional. Em 1495 aqui nasceu, São João de Deus, de seu nome João Cidade, fundador da Ordem dos Irmãos Hospitaleiros, distinguindo-se na assistência aos pobres e aos doentes.

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Cidade de Montemor-o-Novo

Foto:cm-montemornovo

Foi em Montemor-o-Novo que, em 1496, o rei D. Manuel I tomou a histórica decisão de mandar descobrir o caminho marítimo para a Índia.

Montemor-o-Novo foi também importante palco de batalhas e conflitos, sendo conhecida a sua capacidade de resistência, como na época das invasões francesas em 1808, nas lutas civis entre liberais e miguelistas, e teve igualmente um papel activo na resistência à ditadura fascista.

Em Montemor-o-Novo impõe-se visitar o que resta do Castelo, o antigo Convento de São Domingos (hoje em dia interessante Museu Arqueológico), o pitoresco Chafariz da vila, a Igreja e cripta de São João de Deus ou o bonito Convento de Nossa Senhora da Saudação.

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Montemor-o-Novo

Igreja do Calvário

A região envolvente possui inumeras  belezas naturais, onde o montado predomina, estendendo-se por montes e colinas, ribeiros e barragens e extensos campos de cultivo e de criação de gado, terra onde a simplicidade impera. A produção de cortiça é uma das grandes riquezas deste concelho, com destaque para as freguesias de Cabrela, Foros de Vale Figueira, Lavre e Cortiçadas de Lavre.

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Castelo de Montemor-o-Novo, ruinas

Foto: discoverportugal2day

Não deixe de visitar as maiores riquezas patrimoniais da região, herança arqueológica de numerosos monumentos megalíticos como os Menires da Pedra Longa, a Anta da Comenda da Igreja, a Anta dos Tourais, a Anta da Velada, a Anta de São Brissos, a fantástica Gruta do Escoural, entre muitos outros.

O artesanato da região é muito procurado, com destaque para os trabalhos de cestaria, couro e pele. Não esquecer o famoso licor de poejo.

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Igreja de Cortiçadas de Lavre

O concelho,  é muito rico em bonitas paisagens, as represas, os lagos e as pequenas barragens, apresenta uma abundancia de cores e de vegetação só possível graças aos cursos de água e fontes subterrâneas existentes.

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Santuario de Nossa Senhora da Visitação

Foto:discoverportugal2day

Testemunhos de um passado pré-histórico, os monumentos megalíticos encontram-se espalhados um pouco por todo o concelho. Igrejas e ermidas albergam surpreendentes trabalhos de pintura mural, de importante valor histórico e artístico. As freguesias do concelho respiram um tempo próprio: dão-se os bons dias na rua e repara-se em quem vem de fora, conservando a hospitalidade característica do povo alentejano.

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Lavre

Monte Selvagem

A visitar no concelho de Montemor-o-Novo, a Igreja de São Mateus, a Ermida de S. Luís da Mougueira, o Convento dos Monges ou de N.ª Sr.ª do Castelo das Covas de Monfurado e a Quinta da Torre do Carvalhal.

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São Cristóvão uma das aldeias mais bonitas do Alentejo

Foto:vortexmag

Em São Cristóvão, uma das freguesias do concelho, a Igreja Paroquial deve ser visitada.

À entrada da cidade, situa-se a Ermida de São Pedro da Ribeira (séc. XVI – XVIII), onde se pode apreciar as pinturas murais e, fundamentalmente, o fresco descoberto por trás do altar.

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Campo florido no Alentejo

Foto:blogs.sapo

Num outro sentido, podemos apreciar a Anta Grande da Comenda da Igreja, perto de S. Geraldo, localidade onde também se pode visitar a Igreja. No Ciborro, a Barragem da Atabueira é um local muito aprazível e, seguindo no sentido de Lavre, pode visitar a Mina das Pedras Pintas.

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Ermida de Sto. António, pequena ermida rural do século XVI, dedicada a Sto. António, situada junto à entrada sul da vila de Lavre.

Foto: montemorbase

Em Lavre, povoação muito antiga e povoada por D. Dinis no séc. XIV, Ermida de S. António e a Igreja Matriz de N.ª Sr.ª da Assunção, reconstruída no séc. XVIII. O Parque Zoológico Monte Selvagem é uma paragem obrigatória para quem visita o concelho.

No caminho do Escoural para Évora, encontram-se as Grutas do Escoural, descobertas em 1963. Estas grutas, monumento nacional, são célebres pelas suas pinturas e numerosas gravuras rupestres.

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Igreja Paroquial de S. Brissos

Foto:wikipedia

A Igreja Paroquial de S. Brissos, localidade (séc. XVIII), ou de N.ª Sr.ª do Livramento, é um raro exemplar de monumento megalítico, transformado em templo cristão, provavelmente no séc. XVII.

Fonte: visitterritorioscorticeiros

Continuando o nosso itinerário seguimos até Ferreira do Alentejo, a vila está situada a cerca de 24 Km da cidade de Beja. numa região de vastas planícies.

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Capela do Calvário

Foto: Garsd - Obra do próprio

O concelho de Ferreira do Alentejo foi criado por um foral, emitido em 5 de Março de 1516 por D. Manuel I na cidade de Lisboa.

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Igreja de Nossa Senhora da Assunção, Ferreira do Alentejo

Foto:Jose Mario Pires

Situa-se na margem direita da Ribeira de Safrino, um afluente da Ribeira da Figueira, que por sua vez desagua no Rio Sado.

Em 2003, o concelho ocupa uma área de 646,8 Km², e em 2002 tinha uma população estimada de 8682 pessoas.

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Ferreira do Alentejo

Foto:alentejo.sitiosnobres

Ferreira do Alentejo é um concelho essencialmente agrícola produzindo principalmente cereais, azeite, cortiça, vinho e gado.

Como curiosidade no relatório de 1947 da Federação Nacional de Produtores de Trigo, publicado em 1948, Ferreira do Alentejo surge como o concelho onde mais se colheu trigo, seguido de Aljustrel, Baleizão e Castro Verde.800px-Barragem_de_Odivelas_-_Ferreira_do_Alentejo5

Barragem de Odivelas

Foto: Flickr

Nesta zona não faltam espécies bem típicas de árvores e plantas, como os sobreiros, as azinheiras e as oliveiras.

Aljustrel, destino seguinte, é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Beja região do Sul de Portugal. com cerca de 4 600 habitantes, na Freguesia de Aljustrel e Rio de Moinhos.

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Aljustrel

Foto:paroquiadealjustrel

É sede de um município com 458,47 km² de área e 9 257 habitantes (2011) subdividido em 4 freguesias.  O município é limitado a norte pelo município de Ferreira do Alentejo, a leste por Beja, a sul por Castro Verde, a sudoeste por Ourique e a oeste por Santiago do Cacém.

Fonte: Wikipédia

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Minas de Aljustrel

Foto:correioalentejo

Aljustrel é bastante conhecida nacional e internacionalmente pelas suas Minas, Património Industrial Mineiro e Geológico, onde é também conhecida pelo seu Santuário da Nossa Senhora do Castelo. Este Santuário, composto por um belo escadório que parte da Rua de Nossa Senhora do Castelo até ao Adro da Ermida, um autêntico miradouro sobre o concelho de Aljustrel e limítrofes, onde se encontra um Arco em forma de Campanário com um pequeno sino que outrora chamava a população para o culto e alarmava para os incêndios.

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Santuário de Nossa Senhora do Castelo

A Ermida é de uma só nave, em que as paredes interiores se encontram revestidas de azulejos tipo tapeçaria do séc. XVII, nos anos sessenta do século XX, a zona do altar-mor desmoronou-se tendo sido então construída a parte inferior em alvenaria e aproveitada toda a madeira da parte superior e reconstituído o retábulo. Este templo é tão antigo que na Visitação feita á Vila, no ano 1510, afirmava-se que era tão antigo que não havia memória de quem o edificasse, mas segundo se crê, foi mandada construir por D. Paio Peres Correia. Narra a lenda associada à Ermida, que o construtor pretendia deixar de fora uma rocha sob a qual a Virgem Maria tinha aparecido após a conquista cristã, mas sempre que os pedreiros deixavam o trabalho, à noite, as paredes ruíam misteriosamente, até que então resolveram edificar a Ermida sobre a rocha, nunca mais tendo ruído. Diz ainda a lenda, que ao encostarmos o ouvido nesta rocha ouve-se o mar ao fundo e se algum dia esta for arrancada o mar entrará por ali e inundará a vila. A devoção a Nossa Senhora do Castelo está enraizada nas gentes deste concelho, e teve o seu pico maior na nossa era, nos tempos da Guerra do Ultramar. Fato que comprova esta devoção, são os inúmeros ex-votos em forma de fotografias, joias e outras peças de ourivesaria, figuras de cera, de fitas de cetim, flores. Anualmente, celebram-se as Festividades em Honra de Nossa Senhora do Castelo, constando no programa momentos musicais e muitos outros divertimos, com os arraiais típicos e na parte religiosa, as pregações, Eucaristia e a Procissão que leva veneranda Imagem de Nossa Senhora do Castelo, da Igreja Matriz da vila até ao seu Santuário ida percorrendo algumas das artérias da vila que nesse dia se revestem de cor, com as colchas antigas a cair das janelas e varandas, para a passagem da Virgem no Andor.

Fonte: paroquiadealjustrel

Na vila de Aljustrel aprecie os pormenores característicos do Alentejo, as casas com as suas chaminés, as suas portas portas e janelas e ouça as histórias de quem tem muito para contar. 

Aljustrel tem espaços de lazer espalhados um pouco por toda a vila. Existe um conjunto de pequenos jardins e espaços ajardinados que são sítios agradáveis para estar tranquilamente ao ar livre, conversando com amigos ou lendo ou ainda deixar os seus filhos brincar um pouco mais à vontade.

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Parque da Vila, que engloba o campo polidesportivo e os campos de ténis, o Jardim 25 de Abril e o novo Centro d'Artes.

Foto:correioalentejo

O JARDIM PÚBLICO é um espaço de maior dimensão, carregado de história e simbologia para a população local, situado junto ao coração da vila.

A ZONA MINEIRA é o mais importante elemento patrimonial desta vila. Peça informações e uma visita guiada no Posto de Turismo.

Por toda a vila há também um conjunto de cafés e bares onde pode estar, sozinho ou acompanhado, ou até fazer novas amizades.

Mas, para além destes espaços e equipamentos, PARTA À DESCOBERTA da envolvente da vila e das aldeias do concelho para um percurso a pé, uma caminhada ou uma “volta” de bicicleta pelos caminhos rurais. Vai ter oportunidade de descobrir a paz dos campos, a natureza, o ar puro. Enfim, “carregar as baterias”. Vá em grupo e aproveite para fazer um piquenique.

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Igreja de Nossa Senhora da Assunção ( Messejana )

A Igreja de Nossa Senhora da Assunção foi mandada construir por portugueses emigrantes que, ao voltarem à sua terra natal, trouxeram com eles traços da nova cultura.

A Igreja de Nossa Senhora da Assunção faz parte de um antigo conjunto de onze igrejas existentes e fica situada em pleno campo, fora da vila de Messejana.

É a igreja da padroeira da Vila, Nossa Senhora da Assunção, e a sua festa anual é no dia 15 de Agosto, dia em que a Santa sai da capela, sendo levada em ombros pelas ruas da Vila. Depois da Santa recolher à capela, a festa passa das ruas à arena numa tradição que tem em El-Rei D. Sebastião a sua origem.

Em MESSEJANA pode começar pela Praça onde se situa o PELOURINHO e onde também se encontra o POSTO DE TURISMO, e o MUSEU ETNOGRÁFICO.

Depois suba até à IGREJA MATRIZ e veja, mesmo ao lado, a plataforma artificial de terreno onde se encontra a ruína do que foi uma torre de vigia.

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Igreja matriz de Aljustrel

Um pouco afastado encontram-se as ruínas do ANTIGO CONVENTO e, mais adiante, a IGREJA DE N. SRA. DA CONCEIÇÃO.

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Ervidel

Foto:JuntaFreguesiaErvidel

ERVIDEL é uma interessante aldeia rural onde pode visitar o NÚCLEO RURAL DO MUSEU MUNICIPAL, um LAGAR DE AZEITE que funciona durante os dias da Vin&cultura e a famosa ESCOLA DO CORONEL MOURÃO.

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Escola do Coronel  Mourão

Foto:Eb1/ji de Ervidel

Mas, sobretudo, aprecie as suas ruas e o seu ambiente e, se for no tempo disso, visite uma das adegas onde o vinho é feito em talhas de barro, prove o vinho e “tire” um petisco.

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Igreja de Ervidel

Em qualquer altura do ano, mas sobretudo na Primavera, descubra este concelho, de paisagens bonitas e calmas. E vá até à BARRAGEM DO ROXO, imenso e importante plano de água e que possui um Parque de Merendas nas imediações.

Fonte: mun-aljustrel

Continuando a nossa viagem pela EN2, a nossa próxima paragem vai ser  Castro Verde, vila portuguesa pertencente ao Distrito de Beja, região do Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo, com cerca de 5 200 habitantes. 

É sede de um município com 569,44 km² de área e 7 276 habitantes (2011) e subdividido em 4 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Aljustrel e Beja, a este por Mértola, a sul por Almodôvar e a oeste por Ourique.

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Castro Verde

Foto:vozdaplanicie

Castro Verde está situado no Baixo Alentejo, na região do Alentejo, num território conhecido como Campo Branco. O emblema logotipo do concelho - o marco do município - "Uma janela sobre a planície".

Castro Verde é um concelho que vive essencialmente da agricultura e da indústria mineira.

De visita obrigatória, a Basílica Real de Nossa Senhora da Conceição data dos inícios do século XVIII (provavelmente a construção foi iniciada em 1713 e em 1718 ainda se encontrava em construção) e tem a sua existência associada ao discurso de glorificação da lenda da Batalha de Ourique, inscrita, desde há muito tempo, no imaginário português e na matriz histórica da nossa realeza. D. João V corporizou e traduziu esse espírito no favorecimento que deu à obra; no título de Basílica Real atribuído à nova matriz e nas mais diversas encomendas régias com que enriqueceu e valorizou o seu recheio.

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Basílica Real de Castro Verde

Foto: wikipedia

Trata-se de uma obra grandiosa, de fachada robusta, compartimentada, com alçado dominado pela presença de duas torres sineiras, composição que contrasta com o espaço interior, elegante, de uma só nave, na qual se exibe, preenchendo as superfícies parietais, um conjunto notável de painéis Joaninos historiados de exaltação da Batalha de Ourique e um magnífico altar-mor de talha dourada, da mesma época (a riqueza patrimonial da matriz Joanina, nos dias de hoje, encontra-se, contudo, algo diminuída, dado o extravio, entretanto verificado, de parte do seu recheio original: órgão altares laterais, alfaias, relicários, etc.)

A Igreja das Chagas do Salvador, vulgarmente designada de Nossa Senhora dos Remédios,

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Igreja de Nossa Senhora dos Remédios

a sua história cruza-se, igualmente, com o imaginário criado em torno da Batalha de Ourique, tendo o templo sido instituído, segundo a lenda, por voto de D. Afonso Henriques após a vitória que alcançou sobre os cinco reis mouros.

Igreja da Misericórdia, Ermida de S.Sebastião, Ermida de S.Pedro das Cabeças, Obelisco em memória da batalha de Ourique, Igreja Matriz de Entradas e a Ermida de Nossa Senhora da Esperança e patrimonio com interesse histórico e culturar a visitar no municipio de Castro Verde

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Igreja Paroquial de Santa Bárbara

Igreja de Santa Bárbara, a dois passos do Salto, no limite com o concelho de Mértola, a Senhora de Aracelis continua a acolher a devoção das comunidades rurais da zona. O S. Pedro das Cabeças, próximo dos Geraldos, recorda a lendária Batalha de Ourique. O espírito alimenta-se na memória e na espiritualidade, mas também na imensidão das terras de Castro.Patrimonio a visitar no concelho de Castro Verde. 

Fonte: cm-castroverde

Almodôvar  é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Beja, região do Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo, com cerca de 3 000 habitantes. É sede de um município com 777,88 km² de área e 7 449 habitantes (2011), subdividido em 6 freguesias.] O município é limitado a norte pelo município de Castro Verde, a este por Mértola, a sudeste por Alcoutim, a sul por Loulé, a sudoeste por Silves e a oeste e noroeste por Ourique.

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Almodôvar

Foto: regiãosul

O concelho de Almodôvar está situado entre a Serra do Caldeirão e a planície alentejana. Dista da capital de distrito 64 quilómetros, de Faro de 74 quilómetros e de Lisboa 214 quilómetros.

Com aproximadamente 778 km² de superfície, um terço do seu território, situado mais a norte e a que correspondem as freguesias de Aldeia dos Fernandes, Rosário e parte da União de Freguesias de Almodôvar e Graça de Padrões, é plano e pouco arborizado.

As atividades com maior expressão económica são o cultivo de cereais de sequeiro, a criação de gado bovino, ovino e suíno, a produção de leite e queijo de ovelha e a apicultura.

Os restantes dois terços situam-se mais a sul, são constituídos pela serra revestida de uma vegetação abundante, onde se destaca a esteva, o medronheiro, o sobreiro e a azinheira e correspondem a 4 das 6 freguesias: Almodôvar, União de Freguesias de Santa Clara-a-Nova e Gomes Aires, Santa Cruz e São Barnabé, onde se situa o Pico do Mú, um dos locais mais altos de toda a Serra do Caldeirão. A sua principal riqueza é a cortiça, a aguardente de medronho, o queijo de cabra e o mel. A população aqui é dispersa e vive destas atividades, que desenvolve em paralelo com a pequena agricultura.

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Ponte da Ribeira de Cobres, Almodôvar

A ponte da Ribeira de Cobres é uma construção de arquitectura românica, em tijolo antigo e xisto, constituída em cavalete por três arcos perfeitos e reforçados por talhamares.

Apesar de se referir que é uma ponte romana (acredita-se que outrora existiu mesmo uma ponte romana no mesmo local, visto a sua localização estratégica entre Beja e o Algarve), crê-se que a mesma remonta ao período medieval, sendo as suas dimensões de 25 metros de comprimento sobre 3.60 metros de largura.

Apesar desta ponte (medieval) ter sofrido vários danos devido aos temporais sentidos ao longo dos tempos, a mesma foi recuperada no ano de 1973.

Actualmente está avaliada como Imóvel de Interesse Público, desde 1982, e é um dos mais belos e imponentes exemplares de pontes do período medieval e de estratégia circulatória de vias e comerciais existentes a Sul de Portugal.

Fonte:old.knoow

O Convento de Nossa Senhora da Conceição foi um convento masculino fundado em 1680, pertencente à Ordem Terceira de São Francisco. No início era uma simples ermida dedicada a Nossa Senhora da Conceição sendo ampliada para se tornar no convento, pelo padre Frei João Evangelista. Foi restaurado em 1810 e em 1980. Está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1993.

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O Convento de Nossa Senhora da Conceição

Foto:visitalentejo

Ermida de Santo Amaro, com uma data provável de construção entre os séculos XVI e XVIII, esta ermida em estilo barroco é composta por nave e capela-mor longitudinais. A capela-mor é sobreposta por um domo do século XVI.

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Ermida de Santo Amaro

Foto:

No telhado vemos um marco geodésico. Junto da capela e dentro do recinto murado existe ainda um conjunto de mesas e bancos, tornando o local próprio para piqueniques.

A ermida está situada a quase 2 quilómetros a noroeste de Almodôvar, num desvio da estrada N393 que liga Almodôvar a Gomes Aires.

A Igreja Matriz de Almodôvar, dedicada a Santo Ildefonso, foi construída no século XVI, tendo caraterísticas de estilo maneirista, barroco e neoclássico, tendo diversas alterações ao longo dos séculos. Composta por três naves, a capela-mor contém o altar em estilo neoclássico com os altares laterais em barroco em talha dourada e policromada.

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Igreja Matriz de Almodôvar

Foto:viajandopelomundo

No exterior apresentava duas torres sineiras, mas uma delas foi destruída por um raio durante uma trovoada no século XVIII. A torre que se mantém de pé foi também atingida por um raio no século XX, no entanto não teve danos consideráveis.

Esta igreja está situada no centro da vila, num plano elevado em relação à rua e antecedida por uma escadaria.

E daqui partimos para São Brás de Alportel, vila portuguesa no Distrito de Faro, região e sub-região do Algarve, com cerca de 4 700 habitantes. É sede de um município com 153,37 km² de área e 10 662 habitantes, sendo um dos seis municípios de Portugal com apenas uma única freguesia, correspondente à totalidade do território do concelho.

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São Brás de Alportel

Foto:diasporalusa

No século XIX, São Brás de Alportel tornou-se um importante centro económico. As plantações de sobreiros incentivaram o desenvolvimento comercial e fizeram do município o maior produtor de cortiça de Portugal e do mundo. Esta situação permitiu a independência do concelho de Faro, sendo São Brás de Alportel elevada à categoria de concelho em 1914.

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Largo des São Sebastião, São Bras de Alportel

Foto:Eduard Marmet

A apanha de alfarroba, figo, amêndoa, azeitona e medronho ocupam parte da mão de obra disponível neste concelho. A economia em São Brás de Alportel é semelhante aos restantes concelhos do interior do país. O maior empregador é o múnicipio e são as pequenas lojas que ainda criam alguns postos de trabalho. No Verão o concelho beneficia de alguma actividade túristica, mas sem praias é apenas um parente-pobre. 

Sobreiros, medronheiros e azinheiros são arvores que se podem encontrar neste concelho. A extração da cortiça, cuja exploração industrial, em inícios do século XX, foi responsável pelo grande crescimento da freguesia e pela sua autonomia do concelho de Faro. A História da comercialização e indústria da cortiça em Portugal está indiscutivelmente ligada à História de São Brás de Alportel.

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Alfarrobeiras

Foto:sulinformacao

Amendoeiras, figueiras, alfarrobeiras e oliveiras – base da saborosa doçaria típica; que coexistem com algumas superfícies de mato, onde predomina o carrasco. O barrocal possui relevos mais suaves, com áreas mais abertas e cotas pouco elevadas. É maior a abundância de água, a justificar a existência de um valioso património etnográfico: fontes, poços e noras, que testemunham a História destes Lugares.

Fonte: wikipedia

Em São Brás de Alportel não deixe de visitar a Igreja Matriz e apreciar a bela panorâmica, desde o barrocal até ao mar, e no seu entorno, pode encontrar algumas das mais valiosas jóias do património concelhio.

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Igreja Matriz de São Brás de Alportel

Foto:saobras.documentar

Em pleno coração da vila, pode apreciar e observar o contraste entre os edifícios altos e imponentes e as modestas habitações térreas, percorrer as ruas estreitas, demorar-se nos largos, apreciar os magníficos trabalhos em cantaria, as chaminés e as açoteias que caracterizam a arquitectura local.

O edifício dos Paços do Concelho, a bonita casa cor-de-tijolo, que acolheu a Casa das Órfãs e foi berço do ilustre são-brasense Roberto Nobre, o antigo Palácio Episcopal e a Biblioteca Municipal Dr. Estanco Louro são locais a merecer a sua visita.

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Calçadinha de São Brás de Alportel

Foto: cm-sbras

Pode confirmar as marcas que diferentes civilizações deixaram noutras eras neste território. Com uma ocupação humana que remonta ao Paleolítico, o município de São Brás de Alportel guarda um valioso património histórico e arqueológico, com um importante legado romano e islâmico, atestado pelos achados arqueológicos e pela toponímia dos lugares.

Faro será a última etapa da nossa viagem iniciada em Chaves...

Faro é a capital da região Algarvia. A cidade de Faro, capital política e administrativa, detém a maior parte dos serviços administrativos da região e, por conseguinte, uma grande atractividade para a implantação de actividades terciárias e comerciais, subsidiadas pela função habitacional.

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Cidade de Faro

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Faro assumiu sua vocação cosmopolita aquando da inauguração do seu aeroporto internacional a 11 de julho de 1965. Hoje em dia, graças ao aumento de procura turística em todo o Algarve, a cidade possui o segundo mais movimentado aeroporto de Portugal atrás do aeroporto da Portela em Lisboa. O aeroporto é ainda utilizado por parte dos turistas que se dirigem a certos locais da Andaluzia por estar mais próximo do que o aeroporto de Sevilha.

O concelho de Faro está dividido em quatro freguesias: Conceição e Estoi,Faro (Sé e São Pedro), Montenegro e Santa Bárbara de Nexe.

Faro capital do Algarve, sendo esta província conhecida pelas belissimas  praias e pelos resorts de golfe.  O Algarve antigo quase desapareceu, foram transformadas na década de 1960, e agora a costa central entre Lagos e Faro apresenta-se repleta de empreendimentos turísticos, mansões, hotéis, bares e restaurantes. A costa atlântica ocidental da região e o interior de relevo acidentado são menos desenvolvidos.

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Algarve - Praia do Camilo

Foto:viagemeturismo

A Ria Formosa forma um labirinto de sapais, canais, zona de vasa e ilhotes, que a separa do Oceano Atlântico. As suas dunas, ilhas e barras para o alto mar estão em movimento contínuo conforme as marés. Muitos locais arqueológicos apresentam vestígios de povoações romanas e pré-romanas.

Ao longo de 57 quilómetros de comprimento, este sistema lagunar, o mais extenso da costa portuguesa, tem vindo a ser alvo de protecção legal. 

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Flamingos na Ria Formosa, a qual fornece um habitat ideal a esta espécie de aves.

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A Ria Formosa abrange a área de jurisdição de cinco concelhos do sotavento algarvio: Faro, Loulé, Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António. Todos os concelhos têm usufruído do recurso natural da Ria Formosa como elemento estruturante da paisagem. As actividades ancestrais ligadas à pesca, marisqueio, salicultura e moluscicultura que contribuíram para o enriquecimento do território valorizando-o cultural, social económica e paisagisticamente.

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Ria Formosa

Foto: Camara Municipal de Faro

Em 2010, a Ria Formosa foi eleita uma das sete maravilhas naturais de Portugal na categoria de zonas marinhas, categoria a que também concorriam o Arquipélago das Berlengas e a Ponta de Sagres.

Faro possui uma relação privilegiada com a Ria Formosa pois é ponto de partida para a prática de actividades náuticas marítimo turísticas. Actividades de Turismo de Natureza, como é o caso do Birdwatching, contam com milhões de aficionados na Europa e encontram na Ria Formosa, sobretudo, no canal de Faro – o principal e mais profundo – uma quantidade de espécies que vai aumentando com a aproximação dos sapais. Corvos marinhos de faces brancas, patos mergulhões, chilretas, pernilongas, limícolas, cotovias de crista são algumas das espécies que, partindo de Faro de barco, podem ser observadas nos canais da Ria Formosa.

O património edificado de Faro, uma  herança da passagem de vários povos: Fenícios, Romanos, Visigodos, Mouros, Cristãos e Judeus que vale a pena visitar.

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Faro, Arco da Vila

Foto: Camara Municipal de Faro

O Arco da Vila da cidade encontra-se no local de uma porta que fazia parte das muralhas mouras originais. O monumental arco leva à cidade velha, com as suas ruas calcetadas. Nas proximidades fica a Sé de Faro, construída no século XIII. O Museu Municipal, num convento do século XVI, exibe artefactos pré-históricos e medievais, além de arte sacra.

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  Sé de Faro

Foto: Camara Municipal de Faro

Construída pela Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo entre 1713 e 1719 a igreja é um bom exemplar da arquitetura barroca, com fachada simétrica em estilo D. João V.imgLoader (3).jpg

Nossa Senhora do Monte do Carmo

Foto: Tertulia Algarvia

Igreja de uma só nave, com capela-mor e quatro capelas laterais decoradas com azulejo e talha dourada.

No concelho de Faro deve visitar a Ermida de Santa Catarina, localiza-se na freguesia de Santa Bárbara de Nexe, em Gorjões. A origem primitiva do edifício reporta, segundo as visitações de 1518, à época tardo-medieval. 

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Igreja Matriz de Estoi

Foto: Camara Municipal de Faro

A elevação da aldeia a sede de freguesia levou à construção de um templo de maiores proporções. As obras tiveram início nos anos 40 do século XVI sobre uma pequena ermida medieval, invocada a S.Martinho. O terramoto de 1755 causou danos graves, levando o bispo D. Francisco Gomes do Avelar a tratar da sua recuperação. Francisco Xavier Fabri, o arquiteto responsável por esta obra, aplicou as características do estilo em vigor, o neoclássico.

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Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição

Foto: Camara Municipal de Faro

Localiza-se no centro da aldeia. A ermida medieval que aqui se encontrava foi elevada a sede de freguesia nos inícios do século XVI e consequentemente remodelada.

Desta campanha de obras é de salientar o arco triunfal e a abóbada da capela-mor que apresentam características manuelinas. No século XIX foram reconstruídas a fachada e a torre sineira.

A Igreja Matriz de Stª. Bárbara de Nexe localiza-se  no centro da aldeia, é um templo de origem medieval. Com a elevação da aldeia a sede de freguesia nos finais do século XV, o edifício foi completamente remodelado.

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Santa Bárbara de Nexe - Igreja paroquial de Santa Bárbara

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Foto:postal 

Faro a última etapa da nossa viagem pela EN2, a Route 66 potuguesa...

Fonte: cm-faro

 

 

 

Estrada Nacional 2 Parte I Chaves a Abrantes

Percorrer a estrada nacional 2, uma forma de descobrir Portugal...

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Foto: amantesdeviagens

A estrada nacional 2, tem uma extensão de 738 km, ligando Chaves a Faro. O seu trajecto faz-se  atraves do interior do país. Foi eleita um dos 19 locais a visitar no mundo em 2019, pela editora norte-americana Frommer's, especialializada em viagens.

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Mapa informativo EN2

Foto: rotan2

Para melhor conhecer as principais localidades e seus arredores esta viagem através da EN 2 deverá ser planeada com antecedência, o ideal será dispor de 8 a 10 dias.

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Chaves,  rio Tâmega, ponte romana de Trajano 

Foto: Ana Cabral

A viagem, no sentido norte-sul tem início na histórica cidade de Chaves onde o viajante tem possibilidade de visitar a cidade com destaque para a zona histórica, castelo, ponte, igrejas e as famosas termas. 

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Chaves e o seu castelo

Depois de visitar Chaves e de regresso a estrada, a meio caminho, antes de Vila Real, não esquecer de visitar Vidago, conhecida pelas suas nascentes da famosa água mineral, muito utilizada em tratamentos curativos, considerando as suas propriedades terapêuticas. Esta água é engarrafada desde 1886. Estas águas provêm de quatro nascentes de águas minerais.

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Vidago, nascente de água mineral

Esta água é actualmente, utilizada em vários tratamentos exclusivos do Vidago Palace Thermal SPA, nos quais se tira partido das suas propriedades terapêuticas e curativas. 

Idealizado no século passado, durante o reinado de D. Carlos I, o Vidago Palace Hotel foi inaugurado pela primeira vez em 1910!

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Vidago Palace Hotel

O Palácio proporciona hoje um serviço de luxo, de elevada excelência e conforto. No interior do hotel, é convidado a desfrutar de um dos magníficos 70 Quartos & Suites, a saborear a gastronomia do majestoso Salão Nobre ou a relaxar no moderno Spa Termal, cuja água mineral de Vidago - reconhecida pelas suas qualidades terapêuticas de exceção - é rainha! No parque, o Campo de Golfe estende-se triunfante ao longo de 18 buracos, ideais para a prática da modalidade. Percorra, por fim, este universo encantado, com uma visita às tradicionais fontes ou um passeio de bicicleta pelos diferentes trilhos, que permitem uma observação fantástica da biodiversidade. Parta à descoberta do Vidago Palace Hotel – um Palácio Escondido na Floresta!
Fonte: vidagopalace

Depois desta imperdível visita e continuando a nossa viagem segue-se mais uma etapa a  não perder, mais concretamente a cidade de Vila Real onde pode dedicar parte do seu tempo a visitar a cidade, com destaque para o palácio de Mateus.

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Vila Real, Palácio de Mateus

Foto:amantesdeviagens

Na zona historica da cidade sugere-se uma visita pedonal pela rua Direita, onde se situam a maioria das lojas tradicionais, a Se de Vila Real, a igreja de N. Sra da Conceição e a igreja de S.Pedro.

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Vila Real, igreja de S.Pedro

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Vila Real, Sé

O Parque Natural do Alvão situa-se na zona de transição entre o Minho e Trás-os-Montes em territórios pertencentes aos concelhos de Mondim de Basto e Vila Real. As Fisgas de Ermelo constituem uma das paisagens geomorfologicamente mais interessantes do Parque que devem ser visitadas. O Parque fica perto de Vila Real.

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Vila Real, Capela Nova

De volta  à estrada seguimos em direcção a Cumieira e Sta Marta de Penaguião onde podemos desfrutar as magnificas paisagens que a zona demarcada do Douro ou Alto Douro vinhateiro nos proporciona.

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Aqui nasce o famoso vinho do Porto muito apreciado em todo o mundo. A região Vinhateira do Alto Douro foi classificada como património da Humanidade na categoria de paisagem cultural.

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Esta região, banhada pelo rio Douro, produz vinho à mais de 2000 anos.

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Continuando a admirar as magníficas paisagens, depois de Sta Marta de Penaguião segue-se a cidade de Peso da Régua pertence ao distrito de Vila Real, situa-se junto ao rio Douro e é considerada a capital da região demarcada na qual é produzido o conhecido Vinho do Porto.

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Foto: portugalbywine

A Régua deve o seu desenvolvimento ao Marques de Pombal que em 1756 criou a Companhia Geral das Vinhas do Alto Douro e mandou delimitar com marcos de granito (marcos de Feitoria) as áreas de produção dos melhores vinhos. Foi assim criada a primeira região demarcada do mundo.

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Régua, a capital do vinho do Porto 

Foto: grandesescolhas

Desde então, e pela sua localização central, a Régua passou a ser o centro da região, um entreposto comercial de onde partiam e chegavam os barcos rabelo que transportavam o vinho até Vila Nova de Gaia onde envelhecia nas caves.

A paisagem envolvente da Régua é de uma enorme beleza. O rio Douro, as vinhas nas suas margens íngremes, a vista a partir dos miradouros da região, são lindas paisagens que deliciam quem visita esta região.

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Zona demarcada do Douro     

Foto: portugalbywine

O concelho da Régua possui um rico património onde se destacam as casas senhoriais, as grandes quintas produtoras de vinho e os palacetes. Muitas destas casas estão abertas ao publico e merecem uma visita.

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Zona demarcada do Douro

Foto: portugalbywine

Pelo cais fluvial da Régua passam diariamente Cruzeiros do Douro com turistas que visitam a região e se maravilham com as bonitas paisagens que o rio Douro proporciona.

A visitar:
Museu do Douro, Solar do Vinho do Porto, Casa do Douro, Armazéns de vinhos (provas de vinhos)
Museu dos Bombeiros Voluntários, Igreja Matriz de São Faustino, Capela do Cruzeiro, Estação Ferroviária, Miradouro de Santo António, Miradouro de São Leonardo de Galafura
Actividades:

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Cruzeiro no Douro

Foto: topdescontos

Cruzeiros no Douro
Comboio Histórico Régua - Pinhão

Fonte: roteirododouro

Seguimos em direcção a Lamego, aqui a estrada obriga a uma redobrada atenção, as curvas e contra curvas são uma constante. 

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Santuário de Nossa Senhora dos Remedios

Foto: dominumvobiscum.wordpress

Lamego é  conhecida quase de todos pelo Santuário da Nossa Senhora dos Remédios. É a imagem de marca desta cidade, mas nem por isso é o único local digno de uma visita a Lamego. Situada a cerca de 12 km das margens do Douro, Lamego conheceu, no séc. XVIII, um tempo de grande prosperidade quando aqui se produzia um “vinho fino”, que esteve na origem do afamado vinho do Porto. Cidade muito antiga, já os Visigodos no séc. VII haviam elevado Lamecum a sede de bispado.

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Castelo de Lamego

Fonte: wikipedia

O Santuário da Nossa Senhora dos Remédios, a Sé, o Castelo e a  Capela de São Pedro de Balsemão são monumentos a visitar.

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Sé de Lamego

Foto: vortexmag

Depois de visitar Lamego seguimos em direcção a Viseu, estrada com menos curvas só pouco antes de Castro Daire, até lá sugere-se atenção redobrada.

 Viseu situa-se na província da Beira Alta, Região do Centro. A cidade de Viseu e uma  das principais cidades da região do Centro de Portugal.

Na cidade de Viseu eis alguns pontos de interesse de visita obrigatoria: Se Catedral de Viseu, museu Nacional Grão Vasco e Igreja da Misericordia. 

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Catedral de Viseu

Viseu possui diversos espaços verdes, ideais para passeios relaxantes. Sugerimos alguns: o Parque do Fontelo, o Parque Aquilino Ribeiro ou a Cava de Viriato, que terá sido um acampamento militar romano do século I/II a. C. e onde uma estátua lembra este herói lusitano que resistiu à invasão com bravura.

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Viseu, igreja da Misericordia

Toda esta zona se integra na região vinícola demarcada do Dão que produz bons vinhos tintos e brancos. Podemos prová-los no Solar do Dão, sede da Comissão Vitivinícola Regional, nas quintas onde se produzem, ou à mesa a acompanhar a excelente gastronomia regional em que se destaca a vitela assada à moda de Lafões.

Tondela e Santa Comba Dão são as proximas paragens. Em Tondela pode visitar os pelourinhos de  São Miguel do Outeiro e o pelourinho de São João do Monte.

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Pelourinho de São João do Monte

Fonte:wikipedia

Santa Comba Dão é uma cidade portuguesa do distrito de Viseu, situada na província da Beira Alta, região do Centro (Região das Beiras). Enquadrada entre os rios Dão e Mondego, encontra-se entre as cidades de Viseu e Coimbra, sensivelmente equidistante de ambas. Foi elevada à categoria de cidade em 1999.

Locais a visitar:

Igreja Matriz de Santa Comba Dão - datando do século XVIII, em estilo barroco, ostentando duas torres sineiras. É um belo exemplar da arquitetura do barroco, com duas torres sineiras. Datada do século XVIII, a sua construção foi iniciada em 1725, tendo sido inaugurada a 11 de julho de 1755.

Reedificada no último quartel do século XIX, no local onde existiu a Igreja de Santa Maria de Burgo, sagrada nos meados do século XIV, pelo bispo de Coimbra, D. Raimundo.

Altar-mor em talha dourada e Capela-mor com pinturas de várias épocas. Destacam-se pormenores como o sorriso do burro e o chapéu de Nossa Senhora.

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Igreja Matriz de Santa Comba Dão

Foto:cm-santacombadao

Casa dos Arcos - solar ancestral dos Barões de Santa Comba Dão, visitada por D. Catarina Henriqueta de Bragança, Rainha Viúva de Inglaterra, Escócia e Irlanda, em 1692, por seu irmão o Rei D. Pedro II de Portugal em 1704 e pelo filho deste D. Manuel de Bragança, Infante de Portugal, Candidato a Rei da Polónia e Grão-Duque da Lituânia em 1738, como indica uma placa de mármore junto ao portão. No primeiro andar, encontra-se em funcionamento a biblioteca municipal e rés-do-chão um restaurante.

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   Santa Comba Dão, Casa dos Arcos

Foto:cm-santacombadao

Casa de Joaquim Alves Mateus - situada perto da Casa dos Arcos, data originalmente de 1555, com reconstrução posterior no século XVIII, apresentando características arquitectónicas renascentistas e onde nasceu o cónego e orador que dá o nome à casa.

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Casa Alves Mateus

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Mortágua é a etapa seguinte, as serras do Caramulo e do Buçaco, com a Albufeira da Aguieira a seus pés,  Mortágua tem em si um espaço turístico à espera de ser descoberto por quem gosta de desfrutar a vida ao ar livre e fruir os variados tesouros da natureza que se encontram ainda em estado virgem. O verde da floresta estende-se por 85% de todo território, perdendo-se nos confins do horizonte.

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Barragem da Aguieira

Foto: Montebelo Aguieira Lake Resort & Spa

Aos amantes dos desportos motorizados e do contacto com a Natureza, oferecemos-lhe uma extensa rede de estradões florestais que poderão ser o palco de inesquecíveis aventuras. Também os adeptos do BTT encontram em Mortágua muitos e variados trilhos para a prática desta modalidade, percorrendo paisagens que conjugam floresta, ribeiras e vales agrícolas. Fazendo jus ao seu nome, a água é um recurso que existe em abundância. Correndo livremente por entre montes e vales, podemos encontrar inúmeros rios e ribeiros de águas cristalinas, que continuam a movimentar os tradicionais moinhos, e junto de si escondem e salvaguardam algumas espécies florestais autóctones, criando nalguns pontos cascatas, pequenas cachoeiras e labirintos serpenteados, de grande beleza natural.

Fonte: cm-mortagua

Continuando  a nossa viagem vamos conhecer um pouco de Penacova. "Penacova" deriva da aglutinação dos elementos "Pen" - vocábulo cantábrico que originou a palavra portuguesa penha (monte, rochedo) - e "Cova", que deriva do facto da eminência rochosa se erguer de um vale profundo. A explicação popular atribui o nome da vila à existência de muitos corvos na Penha dos Corvos evocando para justificação os dois corvos que figuram no brasão de armas da vila.

O lugar de "Penna Cova" tem origem anterior à fundação da nacionalidade, desconhecendo-se a data da sua fundação. Existem dúvidas se será fruto da reconquista de D. Afonso III das Astúrias, no fim do século XI, ou se terá origem na vila rústica de "Vila Cova", hoje Granja do Rio.

A referência mais antiga reporta-se a uma notícia indirecta: a da villa-herdade de Villa Cova, apresurada pelos “servos” de Diogo Fernandes a um Idris (muçulmano). A posse desta villa da área de Penacova (que teria cerca de 350 hectares) foi, em 911, reconhecida a Diogo Fernandes pelo rei Ordonho II das Astúrias.

Num caso que merece especial referência, a villa-herdade de Villa Cova foi delimitada, em 936, pelo conde Ximeno Dias, a pedido dos homines de Alkinitia e dos homines de uma outra villa-aldeia de Villa Cova. Supomos que estas villas-aldeias de Alkinitia e Villa Cova eram aldeias de pequenos proprietários alodiais (proprietários com plenas posses sobre as suas herdades) com uma organização que poderemos chamar pré-concelhia.

A quando do povoamento, na região de Coimbra, poderá não ter havido, no período de 987 a 1064 (data da reconquista definitiva de Coimbra por Fernando Magno), maior crescimento do que aquele que naturalmente derivou da população existente: não terá havido imigração de Cristãos nem talvez, por outro lado, grande afluxo de Muçulmanos. O certo é que só duas aldeias aparecem, pela primeira vez, na documentação: Ourentã (em 1017) e Penacova (1036).

Em 1105 são relatadas contendas entre os homens do Mosteiro de Lorvão e os moradores do castelo, que seriam harmonizadas pelo Conde D. Henrique (já Condado Portucale).

Em 1192, foi-lhe atribuído Foral por D. Sancho I, que viria a ser confirmado, a 06 de Novembro de 1217, por Afonso II. Em 1513, D. Manuel atribui-lhe Foral Novo.

O senhorio da vila de Penacova foi atribuído por Carta Régia a 1 de Março de 1422 pelo Mestre de Avis, na qualidade de regedor e defensor do reino a Nuno Fernandes de Cordovelos. Começou assim a linhagem dos “senhores de Penacova “ que haveria de passar pelos Ataídes, os condes de Odemira e terminar nos duques de Cadaval.

Em 1605, no reinado de D. Filipe II, foi elevada à categoria de Concelho, pertencendo à correição de Coimbra.

Fonte: cm-Penacova

O Mosteiro de Lorvão, um monumento classificado como Monumento Nacional. 

Tal como os morgados do Algarve, não deixe de saborear os doces, com origem no Mosteiro do Lorvão, no concelho de Penacova, capazes de nos arrebatar pela envolvência de sabores e aspeto delicado.

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 Pastéis do Lorvão

Feitos com uma pasta de amêndoa que conta com uma generosa quantidade de gemas e açúcar, como é comum nos doces conventuais, os morgados do Lorvão são recheados com um doce de chila e ovos, sendo decorados com fios de ovos.

Receita de Pastéis do Lorvão

Ingredientes:
Para a pasta
16 gemas, 250 ml de água, 500 g de açúcar, 500 g de amêndoa ralada, raspa de 1 limão
Para o recheio
1 ovo inteiro, 400 g de chila, 5 gemas
Para a decoração
fios de ovos
Confecção:
Leve o açúcar e a água ao lume e deixe ferver, em lume brando, cerca de 4 minutos, até atingir o ponto de pasta (a calda escorre da colher, deixando uma leve camada aderente).

Acrescente a amêndoa ralada e mexa muito bem. Retire do lume depois de obter uma pasta com bastante consistência.

Bata as gemas e acrescente-as à mistura anterior, já morna.

Leve, de novo, ao lume; misture a raspa de limão e retire. Deixe arrefecer até poder moldar o preparado.

Entretanto, prepare o recheio, levando ao lume a chila, juntamente com os ovos. Deixe ferver.

Modele a pasta numa espécie de queijo redondo, com uma altura de cerca de 3 dedos. Puxe os bordos para cima, após fazer uma cavidade grande no meio do queijo.

Deite o recheio de chila na cavidade e enfeite com os fios de ovos.

Sugestão:
Para aproveitar a grande quantidade de claras que sobraram da preparação desta receita, sugerimos que prepare um Pudim Molotov e os maravilhosos Suspiros de Águeda.

Se fizer esta receita, mande-nos a sua foto para o email docesregionais.mail@gmail.com e nós faremos a divulgação com a indicação da sua autoria.

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Mosteiro do Lorvão

Fonte: docesregionais

A igreja Matriz de Penacova é um edifício datado dos séc. XVI e XVII de tipologia renascentista.

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Igreja Matriz de São Pedro de Alva

Foto:cm-penacova

O Concelho de Penacova possui actualmente um dos maiores núcleos molinológicos do país, nomeadamente os moinhos de Gavinhos que reúne um conjunto de 14 moinhos de vento. A fazer alusão a este importante sector de atividade de outrora pode ser visitado o Museu do Moinho Vitorino Nemésio.

O Mirante Emydgio da Silva, construído no início do séc. XX, permite desfrutar uma paisagem magnífica sobre o Mondego.

Praias fluviais: Na margem esquerda do Rio Mondego, o espaço de lazer do Reconquinho, dispõe de apoios de praia e de um espaço único para desfrutar as águas do Rio Mondego. A jusante da Vila, na margem direita do rio, junto à localidade de Rebordosa, o Porto do Barco possui igualmente infra-estruturas de apoio à prática balnear.

Como beleza natural de Penacova destaca-se igualmente, a paisagem da Livraria do Mondego e o Penedo de Castro.

Continuamos a nossa viagem pela EN2 direcção de Vila Nova de Poiares, concelho do Distrito de Coimbra com cerca de 85 Km2. Próximo dos 8.000 habitantes é concelho desde 1836. Até à Revolução dos Cravos foi este Concelho marcado pelas actividades agrícolas, comerciais e florestais. Desde essa década tem sofrido um desenvolvimento acentuado nomeadamente a nível industrial, possuindo no inicio do séc. XXI um dos melhores Parques Industriais da Região e de grande parte do País. Concelho com tradições remotas nas “Beiras” onde se insere, é certamente motivo de uma visita para o Turista que queira fazer uma “escapadinha de 2 ou 3 dias”.

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Igreja Matriz. A torre sineira, situada no lado sul da igreja, tem a data de 1744

Foto: visitarportugal

As belas paisagens, as suas igrejas construidas, as festas e romarias aos seus padroeiros, a magnifica gastronomia, são alguns dos cartões de visita numa região onde se podem passar uma ou duas semanas de férias num programa mais vasto integrando até os concelhos limítrofes.
As grandes festas do concelho de Vila Nova de Poiares são no 2.º Domingo de Agosto em honra de Nossa Senhora das Necessidades e no 2.º Domingo de Setembro

No coração da Vila de Poiares, encontramos a Igreja Matriz, o monumento do Cristo, os Paços do Concelho e o Jardim Municipal.

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Monumento "O Cristo", ponto de encontro das gentes de Vila Nova de Poiares

Foto: visitarportugal

Lousã é a nossa proxima paragem, situa-se na zona de transição entre as duas dinâmicas de desenvolvimento que demarcam a sub-região: de um lado, as terras mais «urbanas», mais próximas da capital regional; do outro, as mais afastadas, com carácter mais «rural». De entre os concelhos da sub-região com variação demográfica positiva, o concelho da Lousã é o que possui a mais elevada (18%), superior aos valores médios da região (3,4%) e do país (4,6%).

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Lousã

Foto: guiadacidade

É sede de um município com 138,40 km² de área e 17 604 habitantes. O município é limitado a norte por Vila Nova de Poiares, a nordeste por Arganil (numa escassa centena de metros), a leste por Góis, a sudeste por Castanheira de Pera, a sul por Figueiró dos Vinhos e a oeste por Miranda do Corvo.

Em Lousã é visita obrigatória a serra da Lousã e as suas aldeias de xisto, são 12 aldeias, o Castelo, as praias fluviais e os percursos pedestres e para isso é preciso dispor de tempo e organização para a viagem, considerando os variados pontos de interesse a visitar.

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Castelo da Lousã

Foto: miscastillos

Góis, o nosso proximo destino, é uma vila portuguesa do distrito de Coimbra, na província histórica da Beira Litoral, região do Centro e sub-região Região de Coimbra, com menos de 2 000 habitantes, e banhada pelo rio Ceira. É sede de um município com 263,30 km² de área e 4 260 habitantes. O concelho de Góis, pela sua natureza rural, tem muito para dar aos visitantes que chegam ao concelho. 

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Rio Ceira

Foto: aldeiasdexisto 

O rio, principal elo de ligação de todo o Concelho, dá aos visitantes e veraneantes uma paisagem deslumbrante, desde a terras altas da freguesia do Colmeal até ao Cerro da Candosa (freguesia de Vila Nova do Ceira), local onde se despede do Concelho de Góis para dar entrada no da Lousã.

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Góis praia fluvial

Fonte: praiafluvial

As praias fluviais, servidas pela bela paisagem circundante e pelas límpidas águas do Ceira são frequentadas, na época de Verão, por milhares de turistas e de residentes.
Mas, além do rio, também a montanha está presente, permitindo passeios, tanto de automóvel como a pé, ou mesmo de bicicleta ou moto para os amantes da natureza.

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Concentração de motos em, um acontecimento anual para os amantes de motos

Foto:  ionline.sapo

É habitual que ao deslocar-se pelas terras montanhosas do Concelho, tomar contacto com animais selvagens, como o javali e a raposa, além de todo o tipo de aves, próprias desta região.
No Posto de Turismo de Góis é possível obter roteiros pré-marcados nos quais os visitantes são convidados a visitar todo o concelho, podendo optar por circuitos de automóvel, de viatura TT ou a pé.

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Igreja de Góis

Fonte: wikipedia

Não deixe de visitar a Pedra Letreira (Cabeçadas - Alvares), a Ponte de Góis, o salão nobre da Câmara Municipal de Góis, a Igreja Matriz do Século XVI, a Fonte do Pombal, a Capela de Nossa Senhora da Candosa (Vila Nova do Ceira), a Praia Fluvial (Colmeal) e a Ponte da Cabreira (Cadafaz).

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Ponte sobre o rio Ceira

Fonte: guiadacidade 

Pedrógão Grande, a nossa próxima etapa, é uma das regiões do país onde a beleza natural, os costumes e as tradições populares aliadas à pureza dos ares e das águas se mantêm. As paisagens são dinâmicas, com características distintas e com fortes potencialidades turísticas.

É uma vasta região de granitos e xistos incrustada nas bacias dos rios Zêzere e Unhais e das ribeiras de Pêra e Mega, hoje aumentada pelas albufeiras de duas grandes barragens, a do Cabril e a da Bouçã. O clima, que antigamente era de características continentais, de invernos rigorosos e verões tórridos e secos, é hoje mais ameno, influenciado pelas duas grandes albufeiras que são também zonas piscícolas muito ricas.

Pedrógão Grande encontra-se integrado na zona do Pinhal Interior Norte, a maior mancha florestal da Europa, onde predominam pinheiros, eucaliptos, acácias e oliveiras que assumem grande importância na economia local.

Os vestígios arqueológicos encontrados na região dão provas da sua história remontar aos tempos pré-históricos, provavelmente ao final da Idade do Bronze.

O primeiro foral é concedido em fevereiro de 1206 por D. Pedro Afonso, filho bastardo de D. Afonso Henriques. Contudo, só em 1898 passa definitivamente a concelho, continuando a sua comarca em Figueiró dos Vinhos. No dia 8 de agosto de 1513, D. Manuel I concedeu a Pedrógão Grande a sua segunda carta de foral.

O tecido económico de Pedrógão Grande é caracterizado essencialmente pelo setor secundário, com relevo para a exploração florestal, têxteis e construção civil. A indústria de espetáculos, nomeadamente carrosséis e diversões públicas são, igualmente, uma referência no concelho.

Atualmente, começam a ser explorados os recursos naturais, considerados como uma grande potencialidade do concelho, a par da riqueza cultural e infraestruturas de apoio ao turismo.

Os locais de interesse turístico passam pelas barragens, albufeiras e piscinas fluviais. Também o centro histórico da vila assume destaque pelas inúmeras residências de traço da fidalguia provinciana.

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Igreja de Pedrogão Grande

Foto: revistasauda

Vale a pena conhecer a bela Igreja Matriz de origens do século XII mas reconstruída no século XVI, com a sua imponente Torre de 25 metros de altura; o Pelourinho de granito; a Igreja da Misericórdia, também em granito, remontando ao ano de 1470; o Convento Dominicano de Nossa Senhora da Luz do século XV; as Capelas de São Sebastião (século XVIII), de São Dionísio, de Nossa Senhora dos Milagres ou a do Calvário onde se realiza durante a Semana Santa um dos grandes festejos da vila, encenando a Crucificação de Jesus Cristo.

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Capela do Calvario e ruinas romanas

Foto:mapio

Sertã, a próxima paragem. A Sertã é uma vila portuguesa pertencente ao distrito de Castelo Branco, na província da Beira Baixa. Integrando a Região do Centro e sub-região do Médio Tejo. Faz parte da diocese de Portalegre-Castelo Branco e conta com cerca de 5 500 habitantes.É sede de um município com 453,13 km² de área e 15 880 habitantes. 

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Castelo da Sertã

Foto:turismoenportugal

A Vila de Sertã, ergue-se sobre um bonito vale, banhado pela ribeira , Ribeira da Sertã. Uma pacata povoação que tem a agricultura e nas madeiras a sua principal fonte de riqueza.
Mas para além da beleza arquitectónica das suas casas, existe todo um cunho histórico que se espelha no seu Castelo, na Igreja ou mesmo na ponte romana.

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Igreja da Sertã

Foto:turismo.cm

Como não podia deixar de ser a gastronomia é um factor incontornável e em Sertã não se pode deixar de provar o bucho recheado ou os maranhos.       

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Ponte romana na Sertã

Foto:restauranteponteromana

 

Vila de Rei é um dos municípios atravessados pela Estrada Nacional 2 (EN2). Com uma localização central, Vila de Rei é o local ideal para uma paragem relaxante, o destino certo para desfrutar de uma paisagem deslumbrante, um território de eleição para viver a história e o património, e onde se encontra o km 369,6 que é o ponto central desta estrada a par do Centro Geodésico de Portugal.

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Centro de Portugal – Picoto da Milriça, por Eduardo Lyon de Castro

Foto:jornaldeviladerei

 Este local que assinala o Centro de Portugal. Do alto dos seus 600 metros é possível visionar vários horizontes a 360 º em que se salienta a Serra da Estrela, esta a mais de 100 Kms, tornando a sua visita obrigatoria. 

1342049.jpg Vila de Rei,  passadiços

Foto-PÚBLICO - DR/CMVR


Os Passadiços do Penedo Furado localizados em Vila de Rei, incluem ponte no final do percurso e plataformas de descanso, com bancos e miradouros.

Os passadiços  permitiem um passeio que percorre  a área onde se encontra um conjunto de quedas de água e a praia fluvial, dita “um autêntico paraíso”, segundo as Aldeias do Xisto, território onde se insere, parte do distrito de Castelo Branco.

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Praia fluvial do Bostelim

A elevação a “paraíso”, referem, deve-se ao cenário, graças às “características do maciço rochoso” e à praia ser “bastante arborizada”. E o conjunto de quedas de água podem ser “apreciadas ao percorrer um estreito caminho talhado na rocha”. A “água límpida e cristalina que lentamente vai correndo pelo leito” também contribui para a classificação.

Segue-se Sardoal, uma bonita vila, sede de município, da região Centro de Portugal, situada entre a lezíria Ribatejana e a paisagem serrana da Beira, muitas vezes apelidada de “Vila Jardim”.

A vila é caracterizada pelo seu casario branco adornado de faixas coloridas e flores, fazendo lembrar a arquitectura típica da região Alentejana, vai descendo desde o topo da colina onde se situa, com bonitas ruas calcetadas com seixos retirados do rio.

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Rua do Sardoal

Foto: turismodocentro

As origens do Sardoal são bastantes remotas, com diversos vestígios de presença humana desde tempos muito antigos, como alguns objectos de pedra polida encontrados no alto de São Domingos, e vestígios de uma povoação antiga no Lugar de Cabeça de Mós, bem como um troço de uma calçada Romana, a Sul de Valhascos e outro próximo da Ponte de São Francisco.
Os Mouros terão conquistado o território aos Visigodos em 716, e em 1148 D. Afonso Henriques terá ocupado o Sardoal.
No Sardoal terão permanecido diversas vezes vários Monarcas, tendo nascido aqui a Infanta D. Maria, Filha de D. Duarte e de D. Leonor, sua mulher, que morreu no dia seguinte.
Sardoal foi também muito abalada com as primeira e terceira Invasões Francesas.

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Sardoal

Foto:tr-eventos

Sardoal tem orgulho no seu rico Património, como a Igreja Matriz do século XVI com grandes obras do pintor renascentista Mestre do Sardoal, a Igreja da Misericórdia fundada em 1509 com um bonito Portal de Nicolau de Chanterenne, ou a Igreja de São Mateus, o Concento de Santa Maria da Caridade, do século XVI, a Cadeia Velha, a Casa Grande ou dos Almeidas (século XVIII), a Capela de Nossa Senhora do Carmo, o Chafariz das Três Bicas, a casa do Adro, a Fonte Velha, os moinhos de vento ou mesmo o painel de Gil Vicente.

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Igreja Matriz do Sardoal

Foto:pbase

Muito afamadas são as Festas do Concelho que acontecem no mês de Setembro, animando as ruas com muita animação, incluindo uma importante Mostra de Artesanato de produtos regionais.

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A arte nas mãos de Rui e Conceição

Foto: antenalivre

Artof é o Cluster Criativo de Sardoal. Integra o Espaço Partilhado para as Artes e Ofícios e conta com dois ateliers onde dois artesãos trabalham a sua arte.

Outro dos eventos importantes da vila acontece na Semana Santa, com uma imponente Procissão dos Santos Passos.

Fonte:guiadacidade

Continuando a nossa viagem pela EN2 chegamos a Abrantes. A sua fundação de  ter-se-á verificado em meados do século XII, resultado da necessidade de defesa dos territórios conquistados e de assegurar a vida ativa de Santarém. Para melhor assegurar essa defesa, D. Afonso Henriques doou o seu Castelo e extenso termo à Ordem de S. Tiago da Espada em 1173 e seis anos depois concede-lhe foral (1179). Associada à origem do nome Abrantes existe uma lenda encantada.

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Castelo de Abrantes

Foto:mediotejo

O perfil de Abrantes é no século XII, inequivocamente militar, condicionando a implantação da estrutura amuralhada e Castelo, num local dificilmente expugnável e usando o leito do rio Tejo como obstáculo natural.
O Tejo era a principal via de comunicação e na margem sul surgiu um importante porto fluvial. Aqui chegavam, por terra, produtos vindos do Alentejo e daqui partiam por via fluvial até Lisboa. No regresso os barcos vinham carregados das mercadorias que por aqui faltavam. Abrantes é elevada à categoria de Cidade no dia 14 de Junho de 1916. O Dia da Cidade, 14 de Junho, é feriado municipal, data comemorada com os festejos anuais.

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Abrantes

Igreja de S.João Baptista

Dizem que foi aqui que, em 1385, D. João I, Mestre de Avis, ouviu missa imediatamente antes de rumar para Aljubarrota, combater na mais célebre batalha da história militar portuguesa

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Igreja de São Vicente

Foto:olhares67:wordpress

Uma panorâmica da parte histórica da cidade, onde se pode ver a Igreja de São Vicente, mandada construir por D. Afonso Henriques, após a tomada do castelo, em 1149. Sol de pouca dura, já que 40 anos depois, um exército mouro arrasou a vila e destruiu a igreja. Já no reinado de D. Sebastião, e a mando deste, uma nova igreja começou a ser construída, em 1569, obra que só terminaria em 1605, e que provavelmente será a mais aproximada com a que aparece na foto.

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Praia Fluvial de Aldeia do Mato

Foto:cidadesportuguesas

A Praia Fluvial de Aldeia do Mato com cafetaria, parque de merendas, bungalows, é um local perfeito para usufruir do sol e das temperaturas elevadas do verão. É possível praticar diversos desportos náuticos e passear em gaivotas ou kayaks. Todo o espaço envolvente convida à descoberta com percursos pedestres, BTT e orientação.

Próxima paragem, Ponte de Sor...

 

 

 

 

 

 

AS PESSOAS VENCEDORAS E AS PESSOAS DERROTADAS

 

QUANDO UMA PESSOA VENCEDORA COMETE UM ERRO DIZ:

“ EQUIVOQUEI-ME” E APRENDE A LIÇÃO

QUANDO UMA PESSOA DERROTADA COMETE UM ERRO DIZ:

“NÃO FOI CULPA MINHA” E RESPONSABILIZA OS OUTROS”

A PESSOA VENCEDORA SABE QUE A ADVERSIDADE É A MELHOR DOS MESTRES

 

UMA PESSOA DERROTADA SENTE-SE VÍTIMA DIANTE DA ADVERSIDADE

UMA PESSOA VENCEDORA SABE QUE O RESULTADO DAS COISAS DEPENDE DE SI

UMA PESSOA DERROTADA CRÊ QUE EXISTE A MÁ SORTE

UMA PESSOA VENCEDORA TRABALHA MUITO E ARRANJA TEMPO PARA SI MESMA

UMA PESSOA DERROTADA ESTÁ SEMPRE OCUPADA E NÃO TEM TEMPO “NEM SEQUER PARA OS SEUS”

 UMA PESSOA VENCEDORA ENFRENTA OS DESAFIOS UM A UM

UMA PESSOA DERROTADA RODEIA OS DESAFIOS E NEM SE ATREVE A TENTAR

 UMA PESSOA VENCEDORA COMPROMETE-SE, DÁ A SUA PALAVRA E CUMPRE!

 UMA PESSOA DERROTADA FAZ PROMESSAS NÃO METE OS PÉS A CAMINHO E QUANDO FALHA SÓ SE SABE JUSTIFICAR...

UMA PESSOA VENCEDORA DIZ:

“SOU BOM MAS VOU SER MELHOR!”

 

UMA PESSOA DERROTADA DIZ:

“NÃO SOU TÃO MAU COMO SÃO MUITAS OUTRAS PESSOAS!”...

UMA PESSOA VENCEDORA

ESCUTA, COMPREENDE E RESPONDE

UMA PESSOA DERROTADA NÃO ESPERA QUE CHEGUE O SEU TURNO PARA FALAR

UMA PESSOA VENCEDORA RESPEITA AQUELES QUE SABEM MAIS E PREOCUPA-SE EM APRENDER ALGO COM ELES!

 

UMA PESSOA DERROTADA

RESISTE A TODOS AQUELES QUE SABEM MAIS E APENAS SE FIXA NOS SEUS DEFEITOS

UMA PESSOA VENCEDORA...

SENTE-SE RESPONSÁVEL POR ALGO MAIS QUE APENAS O SEU TRABALHO!

UMA PESSOA DERROTADA DIZ:

“FAÇO O MEU TRABALHO E JÁ CHEGA!”

Pensar antes de agir

Vantagens do trabalho em equipa!

 UMA PESSOA VENCEDORA DIZ:

“DEVE HAVER UMA MELHOR FORMA DE O FAZER!”

 UMA PESSOA DERROTADA DIZ:

“ESTE É O MODO COMO SEMPRE TEMOS FEITO, NÃO HÁ OUTRO!”

 

UMA PESSOA VENCEDORA É...

PARTE DA SOLUÇÃO

UMA PESSOA DERROTADA É...

PARTE DO PROBLEMA!

UMA PESSOA VENCEDORA CONSEGUE “VER A PAREDE NA SUA TOTALIDADE”

 UMA PESSOA DERROTADA FIXA-SE “NO AZULEJO QUE LHE TOCA COLOCAR”

A MUDANÇA COMEÇA EM NÓS, ATRAVÉS DE ATITUDES, PALAVRAS E OBRAS!

INICIE HOJE ESSA MUDANÇA E ULTRAPASSE AS EXPECTATIVAS QUE DEPOSITAM EM SI! AFINAL A EVOLUÇÃO É FUNDAMENTAL PARA O SUCESSO NA NOSSA VIDA PESSOAL E PROFISSIONAL!

 

Nota: Algumas imagens foram retiradas através de pesquisa na internet

 

 

Nada será como dantes

De repente tudo mudou! As nossas rotinas diárias, as nossas relações sociais e profissionais, as relações com familiares e amigos deixaram de acontecer da forma como sempre nos habituámos. Estamos de facto a viver um tempo estranho que nem os mais velhos se lembram de algo semelhante. O novo vírus afasta-nos da família, dos amigos e obriga-nos a tomar medidas de protecção nunca antes adoptadas pois o inimigo é invisível. Não nos cumprimentamos como dantes, não circulamos como dantes, não vamos a festas, as compras são feitas com regras.

 
Foto: Shutterstock

A economia está parada, com excepção dos serviços básicos. A economia foi restringida, milhares de negócios encerraram temporáriamente, há empresas a despedir colaboradores e outras que não sabem como vão pagar as contas. O capitalismo foi posto em pausa pelos próprios governos, que colocam a saúde dos cidadãos acima de qualquer outra prioridade. Mas será que, no fim da pandemia, será possível regressar ao sistema em vigor? As empresas adaptaram-se e de repente participam no esforço colectivo redirecionando as suas produções para os bens de primeira necessidade.

Cenários inimagináveis há bem pouco tempo atrás, mas presentes no nosso dia a dia mas absolutamente necessários para a contenção da pandemia.

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Fonte: newslab

Os serviços e bens de primeira necessidades continuam disponíveis graças ao esforço, empenho e dedicação desses profissionais a quem quero expressar o meu reconhecimento, profissionais de saude, bombeiros, forças de segurança, operadores de supermercados, hipermercados, padeiros, agricultores,  motoristas e outros que embora condicionados contribuem para que o país não pare.

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Fonte: Vida e Ação

Com diferente peso toda a economia está a ser afectada pela situação grave que atravessamos e da qual não sabemos quando vamos e como vamos sair, sendo certo que nada será como dantes e que teremos que estar conscientes que muito irá mudar nas nossa vidas e na própria sociedade onde nos inserimos.

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Fonte: newslab

Muita coisa vamos ter que recontruir, a todos os níveis e isso é possível mas neste momento o mais importante é salvar vidas e ajudar quem mais precisa! Entretanto vamos adoptando as medidas que os meios oficiais vão divulgando com o objectivo de minimizar os efeitos deste inimigo invisível.

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Fonte: ONU

Todas as crises possuem três elementos: uma solução, um prazo de validade e uma lição para a vida...esperamos que seja ultrapassada de forma rápida e nos traga lições para o nosso futuro, a todos os níveis!